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A organização escolar e a construção da contra-hegemonia burguesa

Num contexto de internacionalização das economias nacionais, em que o mercado parece exercer o papel de árbitro de todas as relações humanas, e em que o mundo parece estar sendo reduzido a um grande shopping center, parece ser anacrônico se falar em contra-hegemonia burguesa. Afinal, o Apocalipse do "Fim da História", do "Fim das Ideologias", que vem sendo apregoado pelos "moderneiros", aponta para o desaparecimento da hegemonia, da contradição e das classes sociais, colocando, por sua vez, a relação entre capital e trabalho como uma coisa do passado. Mas é exatamente para andar na contramão desses "profetas" da eternalização do presente, para combater o seu conservadorismo, e para alertá-los quanto à historicidade do presente, (a história não se repete), que resolvemos, neste trabalho, retomar a discussão em torno da hegemonia, da contradição e da luta de classes que se desenvolvem no interior da estrutura escolar, parte orgânica da totalidade histórica da sociedade capitalista.


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