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Arquivos pessoais e a escrita da história no Brasil: um balanço crítico

RESUMO

Considerando o crescente interesse por documentos de arquivos pessoais no mundo atual, procuramos, neste artigo, apresentar um balanço do modo como esses documentos têm sido utilizados, no Brasil, em um campo particularmente aberto para reflexões de cunho teórico e epistemológico: o da história da historiografia - ao qual somamos o da história intelectual e congêneres. Com isso, pretendemos mostrar, a um público mais amplo, resultados teóricos e reflexões que podem ser aproveitados tanto por especialistas como por pesquisadores pouco afeitos a essas áreas, mas que se beneficiam de seus resultados teóricos ao procurarem utilizar documentos de arquivos pessoais em suas pesquisas - tendência crescente à medida que se consolidam e aumentam as instituições de guarda e seus repertórios documentais, no Brasil e no mundo. Inversamente, pretendemos também, ao fazer tal balanço, abrir os campos específicos da história da historiografia e da história intelectual para as reflexões que se fazem em outras áreas, como a teoria literária, com base em documentos de arquivos pessoais. O objetivo é aprofundar o diálogo interdisciplinar e contribuir para um uso mais crítico das fontes em obras de história intelectual e biografias, de forma geral.

Palavras-chave:
arquivos pessoais; história da historiografia; história intelectual; memória

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