Open-access Mensuração do potencial erosivo de balas dissolvidas em água e saliva artificial

Measurement of erosive potential of candies dissolved in water and artificial saliva

Resumo

Introdução  O consumo excessivo e frequente de balas ácidas pode estar associado à etiologia da erosão dental.

Objetivo  Mensurar e comparar o pH e a acidez titulável de balas dissolvidas em água e saliva artificial.

Material e método  Foram utilizadas as balas Tic Tac® sabores laranja, cereja/maracujá e morango, agrupadas em dois grupos: G-1: balas dissolvidas em água; G-2: balas dissolvidas em saliva artificial. As balas foram trituradas e, do pó resultante de cada sabor, foram pesadas duas amostras de 20 g, sendo então dissolvidas em 120 mL de água destilada ou 120 mL de saliva artificial. Destas soluções, obtiveram-se três amostras de 30 mL para cada um dos sabores, permitindo a leitura em triplicata do pH e da acidez titulável. O pH foi mensurado utilizando-se um potenciômetro e eletrodo combinado de vidro, previamente calibrado com soluções padrão pH 7,0 e pH 4,0. Para a verificação da acidez titulável, adicionaram-se alíquotas de 100 μL NaOH 1M, até o pH alcançar 5,5. Submeteram-se os resultados à Análise de Variância (ANOVA). As comparações das médias foram realizadas pelo Teste Tukey, em um nível de 5% de significância (p<0,05).

Resultado  Todas as balas apresentaram pH abaixo do crítico para dissolução do esmalte, quando dissolvidas em água e saliva artificial. Na comparação entre os grupos, o G-2, mostrou um pH mais elevado e menor acidez titulável, diferindo significantemente do G-1.

Conclusão  Todas as balas dissolvidas em água e saliva artificial mostraram-se potencialmente erosivas, podendo contribuir para a etiologia da erosão dental.

Descritores:
Erosão dentária; balas; saliva artificial; concentração de íons de hidrogênio; acidez

Abstract

Introduction  Excessive and frequent consumption of acid candy is associated with the etiology of dental erosion.

Objective  This study aimed to measure and compare the pH and titratable acidity of candies dissolved in water and artificial saliva.

Material and method  Tic Tac® candies were used with the flavors: orange, cherry / passion fruit and strawberry, grouped into 2 groups. G-1: candies dissolved in water; G-2: candies dissolved in artificial saliva. The candies were crushed and, from the resulting powder of each flavor, two samples were weighed 20 g and dissolved in 120 ml of distilled water or 120 ml of artificial saliva. For these solutions were obtained 3 samples of 30 mL each flavor, allowing the determination of pH and titratable acidity in triplicate.. The pH was measured using a potentiometer and glass electrode calibrated with standard solutions pH 7.0 and pH 4.0. To check the titratable acidity, aliquots of 100 uL NaOH 1M were added until the pH reached 5.5. The results were submitted to the Analysis of Variance (ANOVA). Mean comparisons were performed by Tukey test at a 5% level of significance (p<0.05).

Result  All candies had pH below the critical values for dissolution of enamel when dissolved in water and artificial saliva. Comparing the groups, the G-2, showed a pH higher and lower titratable acidity, significantly differing from the G-1.

Conclusion  All acid candies dissolved in water and artificial saliva proved to be potentially erosive could contribute to the etiology of dental erosion.

Descriptors:
Tooth erosion; candies; saliva, artificial; hydrogen-ion concentration; acidity

INTRODUÇÃO

Erosão dental é uma condição multifatorial que apresenta complexa etiologia, envolvendo fatores químicos, biológicos e comportamentais1,2. É resultado da dissolução química dos tecidos dentários duros, provocada por ácidos de origem intrínseca (suco gástrico), extrínseca (dieta, medicamentos, gases ácidos e água de piscinas) e/ou substâncias quelantes (citrato), sem o envolvimento bacteriano1,3.

O potencial erosivo da dieta é influenciado por várias características físico-químicas, como: tipo de ácido, pH, acidez titulável, potencial quelante, concentração de cálcio e fosfato, temperatura e adesividade1,4,5. Dentre estes fatores, destacam-se pH, acidez titulável e teor de cálcio como os melhores preditores para mensurar a erosividade dos alimentos5.

Além dos fatores físico-químicos, a erosão dental é modulada por fatores biológicos, dentre os quais se destaca a saliva, que apresenta propriedades biológicas capazes de proteger os tecidos dentários duros do desgaste erosivo, como: capacidade tampão, concentração de cálcio, fosfato e flúor, fluxo e limpeza1,6.

A literatura científica é vasta em estudos sobre o potencial erosivo de bebidas industrializadas consumidas no Brasil7-9. Diversos estudos também demonstram que o consumo de bebidas ácidas representa um fator de risco que contribui para a prevalência da erosão dental10-12. Por outro lado, as balas açucaradas têm reconhecido papel na etiologia da cárie dentária, mas, apenas recentemente, investigações sobre a erosividade destes produtos têm se tornado objeto frequente de estudos13-16. Novos tipos de doces ácidos foram desenvolvidos. O intenso marketing e sua ampla oferta em supermercados e cantinas os tornam muito atrativos17.

Portanto, o objetivo deste estudo foi mensurar e comparar o pH e a acidez titulável de balas dissolvidas em água e saliva artificial.

Entende-se que este estudo tem relevância clínica e que seus resultados podem contribuir para o esclarecimento do potencial erosivo das balas analisadas, dando suporte para o aconselhamento dietético durante a prática clínica.

MATERIAL E MÉTODO

Foram adquiridas, em supermercados, as balas Tic Tac® (Quadro 1) sabores laranja, cereja/maracujá e morango, constituindo-se dois grupos: G-1 (balas dissolvidas em água destilada) e G-2 (balas dissolvidas em saliva artificial).

Quadro 1
Sabores selecionados e composição do produto segundo o fabricante.

Análise do pH e da Acidez Titulável

Para cada um dos sabores, adquiriram-se, em supermercados, três embalagens de 16 g. As balas presentes em cada embalagem foram trituradas com um pistilo e gral de porcelana 305 mL (Nalgon Equipamentos Científicos. Itupeva-SP). Do pó resultante, pesaram-se duas amostras de 20 g utilizando-se uma balança eletrônica analítica e de precisão (AE200S Mettler-Toledo Ind. e Com. Ltda. Alphaville, Barueri-SP, Brasil). Essas amostras de pó foram dissolvidas em 120 mL de água destilada (G-1) ou 120 mL de saliva artificial (20 mM NaHCO3, 3mM NaH2PO4 H2O e 1mM CaCl2 2H2O) (G-2) com o auxílio de um bastão de vidro até se obter uma solução homogênea. Destas soluções, obtiveram-se três amostras de 30 mL para cada um dos sabores presentes em cada grupo. Este processo permitiu a leitura em triplicata do pH e da acidez titulável15.

O pH foi mensurado sob temperatura ambiente e agitação constante (Agitador Magnético. Fisaton Equipamentos Científicos. São Paulo-SP), utilizando-se um potenciômetro e um eletrodo combinado de vidro (Tec-2. TECNAL Equipamentos para Laboratórios. Piracicaba-SP) previamente calibrado com soluções padrão pH 7,0 e pH 4,0, antes de cada leitura.

Para a verificação da acidez titulável (capacidade tampão), adicionaram-se alíquotas de 100 μL NaOH 1M, sob agitação constante (Agitador Magnético Fisaton), até o pH alcançar 5,5. Este procedimento foi realizado para cada um dos sabores.

Os resultados foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA). As comparações das médias foram realizadas pelo Teste Tukey em um nível de 5% de significância (p<0,05).

RESULTADO

Todas as balas apresentaram pH abaixo do crítico para dissolução do esmalte quando dissolvidas em água (G-1) e saliva artificial (G-2). Na comparação entre os grupos, o grupo G-2 mostrou um pH mais elevado, diferindo significantemente do grupo G-1 (Figura 1).

Figura 1
Valores médios e desvio padrão do pH nos G-1 (água destilada) e G-2 (saliva artificial). Médias seguidas das mesmas letras, na comparação entre os grupos (G-1 água/G-2 saliva artificial), não diferem significantemente entre si pelo Teste Tukey.

A acidez titulável mostrou-se significantemente menor no grupo G-2 (Figura 2).

Figura 2
Valores médios e desvio padrão da acidez titulável nos G-1 (água destilada) e G-2 (saliva artificial). Médias seguidas das mesmas letras, na comparação entre os grupos (G-1 água/G-2 saliva artificial), não diferem significantemente entre si pelo Teste Tukey.

DISCUSSÃO

A mais importante fonte de exposição a ácidos extrínsecos provém da dieta, com componentes e produtos capazes de provocar erosão dental2. O potencial erosivo da dieta se deve à presença de vários tipos de ácidos na composição dos alimentos (cítrico, fosfórico, ascórbico, málico, tartárico, oxálicio, carbônico e fumárico)13. Nas últimas décadas, a disponibilidade de novos produtos ácidos industrializados e o intenso marketing sobre estes aumentaram a exposição a alimentos e bebidas ácidas, e elevaram o risco de crianças e adolescentes à erosão dental17.

A literatura aponta que o tipo de ácido interfere na erosividade de um alimento4. As balas deste estudo apresentam, em sua composição, os ácidos cítrico, tartárico e málico, capazes de provocar queda do pH salivar e desmineralização do esmalte dentário. Dentre estes, o ácido cítrico tem um papel de destaque na erosão dental, pois o citrato proveniente de sua dissociação age como um quelante de íons cálcio, aumentando a subsaturação do meio e, consequentemente, seu efeito desmineralizante4,5.

Além do tipo de ácido, o pH e a acidez titulável são fatores preditores do potencial erosivo de um produto4,5. Os resultados mostraram que o pH das balas analisadas apresentou-se abaixo do crítico quando dissolvidas em água. Estes resultados corroboram com outros estudos14-16,18-20. Após diluição em saliva artificial, observou-se elevação do pH; entretanto, estes valores permaneceram abaixo do crítico. A acidez titulável também se elevou de forma significante no grupo que utilizou a saliva artificial como solvente. Neste sentido, um estudo prévio, ao comparar balas sabor original com balas azedas, demonstrou que as balas do tipo original dissolvidas em água apresentavam mais baixo pH e mais alta acidez titulável que as dissolvidas em saliva artificial, corroborando com nossos resultados. Porém, para a maioria das balas azedas, nem o pH nem a acidez titulável diferiram quando dissolvidas em água ou saliva artificial15.

A saliva desempenha um papel importante na proteção dos tecidos mineralizados contra o desgaste erosivo1,6. Neste estudo, observou-se que, na solução em que as balas foram dissolvidas em saliva artificial, houve elevação do pH e decréscimo da acidez titulável de forma significante, o que atribuímos ao efeito tamponante da saliva artificial frente aos ácidos presentes na solução. No entanto, as soluções permaneceram ácidas, demonstrando limitação do efeito protetor da saliva neste modelo de estudo.

Proteção parcial da saliva também foi encontrada em estudos in vivo ao demonstrarem que, durante o consumo de balas ácidas, há elevação do fluxo e da capacidade tampão salivar; entretanto, há queda simultânea do pH salivar e subsaturação da saliva em relação aos produtos de solubilidade da hidroxiapatita. Apenas depois de cessado o consumo, em poucos minutos o pH salivar retornou aos valores normais14,21.

Reconhecendo-se que a erosão dental é modulada por fatores comportamentais, a frequência e a duração da exposição ao agente erosivo são fatores importantes para o seu desenvolvimento1. Muitas balas ácidas são sólidas e duras, e dissolvem-se lentamente na boca, provocando queda do pH salivar por um longo período, o que acentua seu potencial erosivo e se sobrepõe ao efeito protetor da saliva17,22.

Dentre os fatores químicos relacionados a etiologia e patogênese da erosão dental, estão a concentração de cálcio, fosfato e flúor nos alimentos e bebidas1. Estudo mostrou que o consumo de balas ácidas com cálcio resultou em menor pH crítico e consideravelmente menor potencial erosivo do que os doces ácidos sem cálcio23.

Este modelo de estudo é limitado, pois não permite extrapolar para condições mais próximas da cavidade bucal, uma vez que utilizou-se uma saliva artificial, que, em condições normais na cavidade bucal, tem um fluxo contínuo e apresenta variações na composição entre indivíduos. Compreende-se que a interação entre fatores físico-químicos e biológicos deve ser considerada para a caracterização mais precisa da erosividade das balas ácidas, e estudos in vitro não são capazes de traduzir todas as propriedades biológicas protetoras da saliva. Desta forma, infere-se que as balas analisadas apresentam potencial erosivo, mas que sua erosividade deve ser comprovada através de ensaios clínicos que contemplem todas as propriedades protetoras da saliva no meio bucal. Assim, estudos in vivo e in situ são importantes para melhor compreensão do papel da saliva, bem como para quantificar o desgaste erosivo nos tecidos dentários provocado por balas ácidas.

Considerando-se as motivações para o consumo de balas ácidas por crianças, estudo recente apontou permissividade dos pais para comprá-las e falta de familiaridade dos pais com as novidades, além de baixo custo, facilidade de acesso, elevado teor de açúcar e acidez. O mesmo estudo também apontou que, em uma perspectiva internacional, há uma desaceleração do crescimento deste mercado nos países desenvolvidos e perspectivas de crescimento em regiões menos desenvolvidas, como o Leste Europeu, a Rússia, a China, a Índia e a América Latina24.

Cientes do papel que os alimentos ácidos industrializados têm perante a erosão dental, uma das medidas mais relevantes para a sua prevenção é retardar tanto quanto possível a exposição de crianças a produtos industrializados ácidos, dentre os quais as balas ácidas. Esta atitude reduz o risco de se desenvolver uma preferência por alimentos e bebidas ácidas ao longo da vida e, consequentemente, o risco da erosão dental17.

Dentro de um conceito mais amplo sobre saúde, recomenda-se a restrição ou consumo apenas de forma ocasional de produtos ultraprocessados, como as balas, uma vez que estes são produzidos a partir de formulações industriais de várias substâncias derivadas de alimentos, sendo que a maioria dos ingredientes corresponde a aditivos que têm como função estender a duração dos produtos e dotá-los de propriedades sensoriais (cor, aroma, sabor, textura) extremamente atraentes. Sua composição nutricional desbalanceada favorece doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer, além de contribuir para aumentar o risco de deficiências nutricionais. Neste sentido, deve-se dar preferência a alimentos in natura ou minimamente processados25.

CONCLUSÃO

Todas as balas dissolvidas em água e saliva artificial apresentaram potencial erosivo, e a saliva artificial atuou reduzindo a acidez destes produtos. Mais estudos são necessários para comprovar a erosividade destes produtos e o efeito protetor da saliva no meio bucal.

AGRADECIMENTOS

Ao Programa de Iniciação Científica Artigo 170/Governo do Estado de Santa Catarina/ Vice-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, que financiou a pesquisa.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    20 Jun 2016
  • Data do Fascículo
    May-Jun 2016

Histórico

  • Recebido
    02 Jul 2015
  • Aceito
    08 Mar 2016
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