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Utilizando Videomodelação Instrucional para Ensinar Mães de Crianças Diagnosticadas com Autismo a Implementar Tentativas Discretas: Uma Replicação Sistemática

Resumo

O elevado número de casos de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) determina uma grande necessidade de atendimento adequado a essa população. Isso é particularmente crítico, considerando a intensidade necessária recomendada na literatura especializada. A intervenção parental pode ser uma alternativa para proporcionar acesso a uma intervenção de qualidade e economicamente acessível, e recursos como a videomodelação podem auxiliar a eficiência deste tipo de treinamento. Este trabalho teve como objetivo avaliar, através de rigoroso controle experimental, a eficiência da videomodelação instrucional no treinamento parental para implementar ensino por tentativas discretas. Participaram deste estudo três díades mãe-criança: Beatriz (27 anos) e Luan (3 anos); Eliana (30 anos) e Igor (2 anos); Vanessa (40 anos) e Daniel (4 anos). Os resultados mostraram aumento na precisão de desempenho de todas as mães na aplicação de tentativas discretas, com duração média de carga horária de treinamento em torno de 4 horas. É possível que esse tipo de ferramenta tenha efeito sobre a motivação e promova amplamente o acesso a contingências de treinamento, diferentemente das limitações de treinamentos presenciais. Porém é importante enfatizar que essa ferramenta só atinge sua plena função se estiver inserida dentro de um programa mais amplo de treinamento.

Palavras-chave:
Treinamento parental; ensino por tentativas discretas; videomodelação instrucional; Transtorno do Espectro do Autismo

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