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Respostas dos protoplastos do tomate ao estresse gerado pelo cobre e o paraquat

As plantas estão expostas a agentes externos bióticos e abióticos que podem produzir dano nas celulas. Os agentes bióticos incluem moléculas produzidas por patógenos e os agentes abióticos incluem radiação ultravioleta, metais pesados e os agentes xenobióticos como os herbicidas. Devido à importancia do estresse abiotico e o limitado conhecimiento sob as respostas de defensa das plantas ao estresse, este estudo foi feito usando a citometría de fluxo para avaliar os eventos endocelulares de duas espécies de tomate: Lycopersicon hirsutum e Lycopersicon esculentum depois da exposição a 10 mM CuCl2 e 1% do paraquat. Durante os primeiros 30 min da exposição ao CuCl2 os valores da intensidade média da fluorescência em ambas as espécies diminuiu mais do 50% quando comparado com os controles não tratados. No caso do tratamento com o paraquat, depois dos primeiros 30 minutos a produção das espécies reativas do oxigênio, (avaliada pela presença do ânion superóxido) na espécie L. hirsutum e L. esculentum foi de 32,9% e 25,4%, respectivamente. A hiperpolarização das mitocôndrias das duas espécies do tomate foi observada durante as 2 primeiras horas. A ausência de dano no início ao nível da membrana e os efeitos adversos na mitocôndria causados pelos tratamentos sugerem que poda haver mecanismos adicionais que levam à morte celular, e que estes mecanismos podem estar associados à apoptose.

Lycopersicon; apoptose; eliciação abiótica; morte celular programada


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