Acessibilidade / Reportar erro

O ensino do espanhol no Brasil: um pouco de sua história

Resumo

Este trabajo presenta un breve histórico de la enseñanza de la lengua española en Brasil. En ese histórico, comento el surgimiento del MERCOSUR, lo que impulsiona(ó) la enseñanza y aprendizaje del español, y discuto, también, el discurso hegemónico presente en ese deseo de aprender el idioma en foco.

lengua española; enseñanza; aprendizaje de lengua extranjera


lengua española; enseñanza; aprendizaje de lengua extranjera

ARTIGOS

O ensino do espanhol no brasil: um pouco de sua história* * Parte das idéias deste trabalho foram tomadas de minha Dissertação de Mestrado orientada pela Profa. Dra. Tereza Maher e apresentada no Departamento de Lingüística Aplicada da UNICAMP em 21/02/03.

Moacir Lopes de Camargo

Mestrado em Lingüística Aplicada - Unicamp

RESUMEN

Este trabajo presenta un breve histórico de la enseñanza de la lengua española en Brasil. En ese histórico, comento el surgimiento del MERCOSUR, lo que impulsiona(ó) la enseñanza y aprendizaje del español, y discuto, también, el discurso hegemónico presente en ese deseo de aprender el idioma en foco.

Palabras-llaves: lengua española, enseñanza, aprendizaje de lengua extranjera.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

  • AYLLÓN, B. (2001). Brasil-España: una relación consolidada pero incompleta. www.hispanista.com.br, v. II, n. 5, abril /mayo/ junio.
  • BAGNO, M. (2000). Preconceito lingüístico 15ª ed. São Paulo: Edições Loyola.
  • BECKER, I. (1999). Manual de español: gramática y ejercicios de aplicación; lecturas; correspondencia; vocabularios; antología poética 79 ed. São Paulo: Nobel.
  • BORDAS, M. A. G. (1991). La enseñanza de la lengua española en el Brasil: unas reflexiones. Anuario Brasileño de Estudios Hispánicos, p. 27-35.
  • CAMARGOS, M. L. DE. (2003). Estrangeiro de si mesmo: conflitos no processo de construção identitária de um professor de espanhol no Brasil. (Dissertação de Mestrado). Campinas: UNICAMP - IEL.
  • CRUZ, M. L. O. B. (2001). Estágios de interlíngua: estudo longitudinal centrado na oralidade de sujeitos brasileiros aprendizes de espanhol (Tese de doutorado). Campinas, SP: UNICAMP, IEL.
  • BUSNARDO, J. & BRAGA, D. B. (1987). Language and power: on the necessity of rethinking english language pedagogy in Brazil. Initiatives in communicative language teaching II: a book of readings. Edited by Sandra J. Savignon (University of Illinois, Urbana Champaign) and Margie S. Berns (Purdue University). Addison-Wesley Publishing Company.
  • BRITZMAN, D. P. (1986). Cultural myths in the making of a teacher: biography and social structure in teacher education. Harvard Educational Review, v. 56, n. 4, November, p. 442-454.
  • BUGEL, T. (1999). O espanhol na cidade de São Paulo: quem ensina qual variante a quem? Trabalhos em Lingüística Aplicada, n. 33, p. 71-87, jan./jul.
  • _______. (1998). O espanhol na cidade de São Paulo: quem ensina qual variante a quem? (Dissertação, mestrado). Campinas, SP: UNICAMP / IEL.
  • CELADA, M. T. & GONZÁLEZ, N. M. (2000). Los estudios de Lengua Española en Brasil. Anuario brasileño de estudios hispánicos, p. 35-58.
  • DOMÍNGUEZ, A. G. (1992). La base del español de América y su realidad actual. Anuario brasileño de estudios hispánicos, n. 9, p. 13-26.
  • ENKVIST, I. (2002). Las lenguas como armas contra un estado democrático - o el caso del catalán y del vasco. Moderna Sprak, ,vol. XCVI, n. 1, p. 100-107.
  • FERNÁNDEZ, I. G. M. E. (2000). La producción de materiales didácticos de español lengua extranjera en Brasil. Anuario Brasileño de Estudios Hispánicos, p. 59-80.
  • FREIRE, P. (1982). Pedagogia do oprimido Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • GADOTTI, M. e MÂNFIO, A. J. (1993). Unidos ou dominados. Plurilingüismo. Seminário Educação sem Fronteiras. Curitiba: Secretaria do Estado da Educação Paraná, nov.
  • GADOTTI, M. & TORRES, C. A. (1992). Estado e educação popular na América Latina. Campinas, SP: Papirus.
  • GONZÁLEZ, N. T. M. (2000). La lengua española en Brasil. www.hispanista.com.br, v. I, n. 2, Julio/ agosto /septiembre.
  • KRISTEVA, J. (1994). Estrangeiros de nós mesmos(Trad. Maria Carlota Carvalho Gomes). Rio de Janeiro: Rocco.
  • KULIKOWSKI, M. Z. M. (2000). La actualidad de la lengua española. www.hispanista.com.br , v. I, n. 2, Julio / agosto / septiembre.
  • KULIKOWSKI, M. Z. M. & GONZÁLEZ, N. T. M. (1999). Español para brasileños. Sobre por donde determinar la justa medida de uma cercanía. Anuario brasileño de estudios hispánicos, n. 9, p. 11-19.
  • MYAMOTO, S. (2000). A segurança regional no contexto do Mercosul. Campinas, SP: UNICAMP/IFCH, N. 89, jun.
  • NASCENTES, A. (1934). Gramática de língua espanhola para uso dos brasileiros. 3 ed. Rio de Janeiro: Pimenta Mello.
  • PENNYCOOK, A. (1994). The cultural politcs of english as an international language London and New York, Longman.
  • RAJAGOPALAN, K. (1999). Of EFL teachers, conscience and cowardice. In: ELT Jounal, vol. 53, n. 3, July.
  • SILVEIRA, M. I. M. (1999). Línguas estrangeiras: uma visão histórica das abordagens, métodos e técnicas de ensino Maceió: Edições Catavento.
  • SOARES, S. G. (2001). Arquitetura da identidade: sobre educação, ensino e aprendizagem 2 ed. São Paulo: Cortez.
  • SUGIMOTO, L. (2002). Memorial da América Latina oferece sua infra-estrutura à UNICAMP para pesquisas que levem à integração dos países latino-americanos. Jornal da UNICAMP _ Universidade Estadual de Campinas, ano XVI, n. 186, 19 a 25 de agosto.
  • WIDDOWSON, H. G. (1991). O ensino de línguas para a comunicação. (trad. de José Carlos Paes de Almeida Filho). Campinas: Pontes.
  • WIDDOWSON, H. G. (1978). Teaching language as communication. Oxford: Oxford University Press.
  • *
    Parte das idéias deste trabalho foram tomadas de minha Dissertação de Mestrado orientada pela Profa. Dra. Tereza Maher e apresentada no Departamento de Lingüística Aplicada da UNICAMP em 21/02/03.
  • 1
    A tradução da citação de Celada e González e das demais citações traduzidas neste trabalho são de minha responsabilidade.
  • 2
    Esse trecho foi retirado do Jornal da UNICAMP de 08/00.
  • 3
    A APEESP possui uma página na internet
    www.apeesp.com.br para que os professores possam associar-se e consultar os vários serviços que a associação oferece. Sobre as demais associações brasileiras de professores de espanhol há a página
    www.sgci.mec.es. Dessas diversas associações resultou, em 2000, a criação da Associação Brasileira de Hispanistas (
  • 4
    Prova dos esforços para a integração dos países latino-americanos é a parceria entre o Memorial da América Latina e a UNICAMP, com o objetivo de desenvolver pesquisas em áreas diversas, conforme mostrado no Jornal da UNICAMP de 08/2002. Há também uma reportagem sobre o intercâmbio entre UNICAMP e Universidade de Buenos Aires publicada no Jornal da UNICAMP de 09/2002.
  • 5
    As informações sobre o Mercosul foram obtidas em consulta à página
  • 6
    Para obter informações sobre este centro há duas páginas disponíveis: 1) Instituto Cervantes
    http://www.cervantes.es e 2) Centro Virtual Cervantes:
  • 7
    Hipotetizo que essa descentralização possa ser um fator para explicar o grande investimento por parte da Espanha no Brasil, não somente em termos lingüísticos, mas também em outros setores privados (o Grupo Santander comprou o Banespa, e a Telefônica comprou a TELESP). Há que se ressaltar, além disso, que aqui a língua vinda da península encontrou um ambiente frutífero para prosperar. Há, no Brasil, uma dimensão continental extraordinária (maior que o continente europeu), uma população numerosa e uma fragilidade política, pois saímos recentemente de uma ditadura militar e vimos, durante a era FHC, uma política de abertura para o neoliberalismo.
  • 8
    Dentre as universidades brasileiras que possuem o espanhol em seu corpo de disciplinas, seja na graduação ou em cursos de extensão, podemos citar as PUCs de Porto Alegre e de São Paulo, a Universidade Federal Fluminense, a Universidade de São Paulo, a UNESP (campus de Assis e campus de São José do Rio Preto) e a Universidade Federal de São Carlos (Cruz, 2001:15).
  • 9
    Constata-se, assim, que o quadro preocupante não é prerrogativa apenas do ensino de espanhol como LE.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      16 Abr 2014
    • Data do Fascículo
      Jun 2004
    UNICAMP. Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) Unicamp/IEL/Setor de Publicações, Caixa Postal 6045, 13083-970 Campinas SP Brasil, Tel./Fax: (55 19) 3521-1527 - Campinas - SP - Brazil
    E-mail: spublic@iel.unicamp.br