Acessibilidade / Reportar erro

Leitura em língua materna na escola: por uma abordagem sócio-interacional

Resumo

Las actividades de lectura y de comprensión de textos que son, por lo general, desarrolladas en el aula del portugués como lengua materna siguen una perspectiva descodificadora. Son presentadas preguntas a los alumnos cuyas respuestas suelen ser de sencilla identificación en el texto, no ofreciendo desafío. Los estudiantes sólo tienen la tarea de ejecutar las actividades propuestas, a fuerza de no tener la oportunidad de experimentar distintas ideas de lectura, quedándose los alumnos restringidos a aquel modo descodificador de leer y comprender los textos. En este artículo, intentamos ofrecer un parámetro de lo que sería una clase de lectura y comprensión de textos basada en una idea más detallada y específica del lenguaje, sujeto, texto y lectura. Esperamos les proporcionar a los lectores alternativas de tratamiento metodológico que permiten superar la práctica de la lectura como descodificadora y el pretexto al desarrollo de actividades gramaticales, dando al acto de leer la configuración de oportunidades de desarrollo cognitivo y cultural. Presentamos una muestra como resultados muy favorables, no una "receta mágica".

lectura; comprensión de textos; interacción


lectura; comprensión de textos; interacción

ARTIGOS

Leitura em língua materna na escola: por uma abordagem sócio-interacional

Silvio Ribeiro da Silva

Universidade Federal de Goiás

RESUMEN

Las actividades de lectura y de comprensión de textos que son, por lo general, desarrolladas en el aula del portugués como lengua materna siguen una perspectiva descodificadora. Son presentadas preguntas a los alumnos cuyas respuestas suelen ser de sencilla identificación en el texto, no ofreciendo desafío. Los estudiantes sólo tienen la tarea de ejecutar las actividades propuestas, a fuerza de no tener la oportunidad de experimentar distintas ideas de lectura, quedándose los alumnos restringidos a aquel modo descodificador de leer y comprender los textos. En este artículo, intentamos ofrecer un parámetro de lo que sería una clase de lectura y comprensión de textos basada en una idea más detallada y específica del lenguaje, sujeto, texto y lectura. Esperamos les proporcionar a los lectores alternativas de tratamiento metodológico que permiten superar la práctica de la lectura como descodificadora y el pretexto al desarrollo de actividades gramaticales, dando al acto de leer la configuración de oportunidades de desarrollo cognitivo y cultural. Presentamos una muestra como resultados muy favorables, no una "receta mágica".

Palabras-claves: lectura, comprensión de textos, interacción.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

  • ADAM, M. J. & COLLINS, A. (1979). "A Schema-theoretic View of Reading". In FREEDLE, R. O. (org.). New directions in discourse precessing. New Jersey. Ablex.
  • BAKHTIN, M. (1997). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Editora Hucitec.
  • BROWN, H. D. (1994). Principles of language learning and teaching. Prentice Hall Regents.
  • CARVALHO, C. de (1997). Para compreender Saussure. 7ª ed. Petrópolis: Vozes.
  • CHAPELLE, C. A. & ROBERTS, C. (1986). "Ambiguity tolerance and field independence as predictors of proficience in english as a second language". In Language Learning 36: 27-45.
  • CORACINI, M. J. R. F. [org.] (1995). O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas/SP: Pontes.
  • FERREIRA, A. B. (1996). Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.
  • FREIRE, P. (1999). A importância do ato de ler. 37ª ed. São Paulo: Cortez.
  • HARSTE, J. (1985). "Portrait of New Paradigm: reading comprehension research". In CRISMORE, A. Landscapes: a spate-of-the-art assessment of reading comprehension research. Indiana University Press.
  • KLEIMAN, A. (1996). Leitura: ensino e pesquisa. 2ª ed. Campinas/SP: Pontes.
  • _______. (1998). Oficina de leitura. Campinas/SP: Pontes.
  • LEFFA, V. J. (1996). Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolingüística Porto Alegre: Sagra.
  • LEVITT, E. (1953). "Studies in intolerance of ambigüity: I the Deciosion Location Test with grade school children. In Child development 24: 263-268.
  • LYONS, J. (1987). Linguagem e lingüística. Rio de Janeiro: Guanabara.
  • MACDONALD, A. P. (1970). "Revised scale for ambigüity tolerance: reliability and validity. Psychological reports 25: 791-798.
  • MARINÊS (1999). Marinês & sua gente São Paulo: BMG Brasil Ltda.
  • MICHAELIS DICIONÁRIO (2002). [on line]. Disponível na Internet via WWW . URL: http://www.uol.com.br/bibliot/dicionar/
    » link
  • MOITA LOPES, L. P. da (1996). Oficina de lingüística aplicada. Campinas, Mercado de Letras.
  • RUMELHART, D. E. (1980). "Schemata: the Building Blocks of Cognition". In SPIRO et al. Theorical issues in reading comprehension. New Jersey. Lawrence Earlbaum Asso.
  • SOLÉ, I. (1998). Estratégias de leitura 6ª ed. - Porto Alegre: ArtMed.
  • WIDDOWSON, H. G (1983). Learning purpose and language Oxford. Oxford University Press.
  • New directions in discourse processing.

    1 ADAM, M. J. & COLLINS, A. "A schema-theoretic view of reading", em FREEDLE, R. O. (org.) (1979). New Jersey, Ablex. Apud KLEIMAN, Ângela.
    Leitura: ensino e pesquisa. Pontes, 1996.
  • Learning purpose and language

    2 WIDDOWSON, H. G. . Oxford. Oxford University Press, 1983 apud MOITA LOPES, Luiz Paulo da.
    Oficina de lingüística aplicada. Campinas, Mercado de Letras, 1996.
  • 3
    Mestrado em Lingüística desenvolvido na Universidade Federal de Uberlândia/MG. Concluído em 2000, foi orientado pela Profª. Drª Márcia Helena Boëchat Alves Fernandes.
  • 4
    Brown denomina essa expressão como "open minded". Para que fosse colocada aqui, foi feita sua tradução literal por se tratar de uma expressão idiomática intraduzível.
  • 5
    Brown denomina essa expressão como "close minded". Para que fosse colocada aqui, foi feita sua tradução literal por se tratar de uma expressão idiomática intraduzível.
  • 6
    As questões de interpretação foram elaboradas a partir de sugestões teóricas de Sole (1998) e Kleiman (1998).
  • 7
    As aulas desta escola eram geminadas. Cada aula tinha 100 (cem) minutos de duração.
  • 8
    Aconteceram 16 encontros. Todos eles foram gravados em vídeo para que fosse possível, posteriormente , observar as reações de outros alunos com os quais não tivemos interação direta.
  • 9
    S. f. Bras. Gír. Barulho, algazarra, desordem, bagunça (cf. Dicionário Aurélio).
  • 10
    Os dicionários Aurélio e Michaelis não registram essa palavra.
  • Pifer

    11 S. m. V. pífaro. Pífaro _ [Do médio alto-al. .] S. m. 1. Ant. Espécie de flautim militar, com seis orifícios, que os soldados tocavam juntamente com o tambor, e que produzia sons agudos e estridentes. 2. Espécie de oboé italiano, com nove orifícios, usado pelos músicos ambulantes dos Abruzos (Itália). 3. Bras. Instrumento rústico, semelhante ao pífaro (1 e 2), usado ainda hoje, sobretudo em conjuntos musicais populares; flauta: "Deitado na relva, Eliezer embeiçava o pequeno p í f a r o e dele tirava sons ciciantes e nostálgicos" (Eduardo Frieiro,
    O Mameluco Boaventura, pp 52-53). (cf. Dicionário Aurélio).
  • 12
    (ê). S. m. Bras., N. E. Pop. Faina, azáfama; tirineta. Azáfama _ [Do ár. Az-sah(a)ma.] S. f. 1. Muita pressa; urgência. 2. Atrapalhação, agitação. [Cf. azafama, do v. azafamar.] (cf. Dicionário Aurélio).
  • trabuzana.

    13 S. 2 g. Bras. V. Trabuzana _ S. f. Pop. 1. Tempestade, temporal. 2. Tristeza, melancolia (cf. Dicionário Aurélio).
  • 14
    Os dicionários Aurélio e Michaelis não registram essa palavra.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      16 Abr 2014
    • Data do Fascículo
      Jun 2004
    UNICAMP. Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) Unicamp/IEL/Setor de Publicações, Caixa Postal 6045, 13083-970 Campinas SP Brasil, Tel./Fax: (55 19) 3521-1527 - Campinas - SP - Brazil
    E-mail: spublic@iel.unicamp.br