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O LADO MENOS CONHECIDO DA HISTÓRIA DA PRIMEIRA TRADUÇÃO DE GRANDE SERTÃO: VEREDAS PARA O INGLÊS

THE LESS KNOWN SIDE OF THE STORY OF THE FIRST TRANSLATION OF GRANDE SERTÃO: VEREDAS INTO ENGLISH

RESUMO

A tradução de Grande sertão: veredas para o inglês, feita por Harriet de Onís e o Professor James Taylor e publicada no início da década de 1960, é em geral considerada insuficiente, não fazendo jus ao original de Guimarães Rosa. A parte mais conhecida da história dessa tradução é apresentada em trabalhos que têm como fonte principal as cartas trocadas entre Guimarães Rosa e Harriet de Onís, que estão no acervo JGR do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo. Com base em trabalhos já publicados sobre o assunto e na análise de cartas trocadas entre a tradutora Harriet de Onís e os editores da Alfred A. Knopf, o objetivo deste trabalho é esclarecer melhor alguns fatos que parecem ter ficado em segundo plano, principalmente a atuação de Harriet de Onís para “defender” sua tradução e a escrita singular de João Guimarães Rosa. Como apoio para a discussão, recorreremos às autoras Pascale Casanova e Emily Apter e suas visões sobre a “Literatura Mundial”.

Palavras-chave:
Grande sertão: veredas, João Guimarães Rosa; Literatura Mundial, Harriet de Onís; Alfred A. Knopf, Inc.

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