RESUMO
Objetivo:
Analisar a segurança do paciente pediátrico na administração de hemocomponentes.
Método:
Estudo documental, retrospectivo, desenvolvido em um hospital da região Centro-Oeste do Brasil. A coleta de dados ocorreu através de prontuários e foram identificadas 234 transfusões, realizadas em 90 pacientes de zero a doze anos, internados entre os meses de julho a dezembro de 2020. Utilizou-se instrumento baseado em diretrizes de boas práticas de hemocomponentes. Para a análise foi utilizada estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
As transfusões ocorreram predominantemente em lactentes (71,1%). Sobressaíram hemotransfusões em setores críticos (86,3%), com indicação de ordem clínica (87,2%) e a prescrição de concentrado de hemácias (75,3%). Identificou-se no relatório de enfermagem eventos adversos (n=05) e incidentes (n=13) que se associaram a inadequações entre volume prescrito e infundido e ao tempo de solicitação e administração (p<0,001), embora nenhuma notificação foi formalizada na instituição durante o período.
Conclusão:
A administração de hemocomponentes apresentou inconformidades, o que resulta em situações de risco ao paciente pediátrico.
DESCRITORES:
Transfusão de componentes sanguíneos; Transfusão de sangue; Criança hospitalizada; Segurança do paciente; Enfermagem pediátrica