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ENSINO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NO BRASIL: PERSPECTIVAS PARA A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

RESUMO

Objetivo:

analisar limitações, estratégias, importância e entraves na condução do ensino de saúde mental na graduação em Enfermagem para a atuação do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde.

Método:

estudo descritivo exploratório, realizado com 103 docentes da área de saúde mental de cursos de bacharelado/licenciatura em enfermagem de 89 Instituições de Ensino Superior públicas das cinco regiões do Brasil.

Resultados:

somente (24) 23,3% dos docentes conduzem o ensino de saúde mental apenas na atenção primária à saúde. Da amostra, as limitações para conduzir o ensino na atenção primária são pouca carga horária (46,6%), docentes para expandir o ensino além dos cenários de especialidade (38,8%), e priorização de outros cenários (48,5%). Quando conduzido, as estratégias utilizadas são visita domiciliar (43,7%), ações educativas (34,0%), busca ativa de casos de saúde mental (29,1%). Os docentes consideram importante para subsidiar ações em saúde mental (58,3%), e como entrave, a falta de articulação entre as disciplinas de Saúde Coletiva e Saúde para conduzir o ensino (87,5%).

Conclusão:

sugere-se que as instituições, cursos e docentes assumam o compromisso e centrem esforços para superar as lacunas, que dificultam o processo formativo do enfermeiro sobre conhecimentos primários em saúde mental, para que estes consigam ofertar cuidado para a sujeito em sofrimento psíquico no contexto da comunidade bem como fortalecer a política nacional de saúde mental.

DESCRITORES:
Saúde mental; Educação em enfermagem; Instituições acadêmicas; Atenção Primária à Saúde; Enfermagem; Currículo

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