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ADESÃO E BARREIRAS À TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: RELAÇÃO COM O RISCO DE QUEDA EM IDOSOS

RESUMO

Objetivo:

verificar a associação da adesão e das barreiras à terapêutica medicamentosa com o risco de quedas e as variáveis sociodemográficas, clínicas e econômicas.

Método:

estudo transversal, realizado com 117 idosos em um Ambulatório Médico de Especialidades do Idoso na Região Sudeste de cidade de São Paulo (SP), no período de março a novembro de 2019. Foram aplicadas as escalas: Risco de Queda de Downton, teste de Morisky-Green e Brief Medication Questionnaire. Para verificar a associação entre a adesão ao tratamento e tipos de barreiras a essa adesão e o risco de quedas, foi utilizada a regressão logística. Foi utilizado um nível de significância de 5%.

Resultados:

os idosos com baixa adesão ao tratamento medicamentoso apresentaram chance de 5,57 vezes de ter alto risco de queda em relação aos idosos com maior adesão, e aqueles com barreira no domínio recordação apresentaram chance de 22,75 vezes de ter alto risco de queda, em relação aos idosos sem barreira no domínio recordação.

Conclusão:

a baixa e média adesão à terapêutica medicamentosa e a barreira relacionada ao domínio recordação se associaram a alto risco de queda nos idosos.

DESCRITORES:
Acidentes por quedas; Adesão à medicação; Idoso; Barreiras ao acesso aos cuidados de saúde; Cooperação e adesão ao tratamento

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