|
Adesão às PP (Me=4,30) INTERMEDIÁRIA |
|
[...] luvas o pessoal usa, e nos isolamentos a gente usa máscaras... o descarte de lixos, ele é, acredito que, se não 100%, perto disso, adequado. Acidente com perfurocortante faz tempo que a gente não tem, a gente faz o descarte adequado. Questão de material biológico, de exposição de secreção é uma coisa difícil de tu ver o pessoal usando óculos e máscara, é um hábito que o setor, que os trabalhadores desse setor não têm. (E11) De uma forma geral a gente se cuida, as gurias [referindo-se às colegas de trabalho] usam luvas, todo mundo usa luvas, mas o que mais eu utilizo aqui é o avental quando vai fazer o tratamento de lesões, o avental e o óculos [...] eu vejo que as gurias [refere-se à equipe de enfermagem] procuram usar bastante os EPIs, e outra coisa, a limpeza do ambiente, isso sim. O cuidado com o descarte dos materiais é bem sério, a gente procura sempre fazer rigorosamente [...] (E02) Muito pouco. Quase ninguém usa, quase ninguém ‘dá bola’ para isso, porque acham que aconteceu com o colega porque tinha que acontecer, entendeu? Então, é muito pouco a precaução. (TE10) [...] tem todo tipo de paciente aqui. Então, a gente não sabe das doenças que ele tem e se pode transmitir para nós. Mas a gente procura ter precaução, quando a gente vê que há um suspeito de alguma coisa. (AE05) |
Fatores individuais |
Personalidade de risco (Me=4,24) INTERMEDIÁRIA |
Eficácia da prevenção (Me=4,53) ALTA |
Percepção de risco (Me=3,99) INTERMEDIÁRIA |
Conhecimento da transmissão ocupacional do HIV (Me=4,29) INTERMEDIÁRIA |
|
[...] mais é da própria pessoa que é resistente a usar os EPIs [...]. Eu acho que vai de pessoa para pessoa. Tem pessoas que têm consciência, têm formação e, assim mesmo, não usam nada, infelizmente, nem a luva usam (TE 01) Normalmente eu sigo as normas, com exceção de alguns cuidados, como uso das luvas. Nem sempre eu uso as luvas para punção venosa... eu não vejo como uma negligência o fato de não utilizar, é um risco que eu estou correndo... eu sei disso [...] (E02) |
[...] eu me sinto segura, porque eu tenho um certo controle dos riscos. A gente se previne, usa luva, usa avental e, mesmo assim, existe o risco de, mesmo se cuidando, ainda acontecer um acidente (E16) [...] seguindo o protocolo [...] tu consegue prevenir para ti não se machucar, não contrair nada. Então, é isso, eu procuro, particularmente seguir sempre (TE04) |
Parece que é aquela sensação de que comigo não vai acontecer, talvez, por não dar real importância à prevenção. Não sei se a gente nega esse risco, [...] assim, eu consigo trabalhar menos ansioso. [...] (E11) Enfermeiro é um ser muito teimoso, acha que nada vai acontecer com ele, que a aura da profissão protege [...] porque as pessoas têm muita dificuldade: ‘Ah, não vai acontecer nada comigo’..., até acontecer (E07) |
[...] eu me sinto tranquila em relação a isso porque eu tenho as informações, a gente tem os POPS, tem o manual de biossegurança [...] (E16) [...] tem um serviço que é o serviço de doenças infecciosas, que atendem pacientes com AIDS [...] a gente trabalha bastante com lesões que podem nos propiciar algumas infecções, dependendo se nós temos fissura ou alguma lesão na pele que a gente não percebe e a gente entre em contato com essas secreções, mesmo que se cuide. (E02) |
Fatores relativos ao trabalho |
Obstáculos para seguir as PP (Me=3,77) INTERMEDIÁRIA |
Carga de trabalho (Me=4,07) INTERMEDIÁRIA |
|
[...] eu perco um pouco a destreza para fazer punção venosa com luvas, então, dependendo, acabo puncionando sem a luva, mas, conscientemente, é uma opção, mas tenho o conhecimento de que deveria. (E02) [...] o óculos de proteção, a gente relata que ele é pesado, desconfortável, mas, como ele é uma medida de proteção, ele não vai ser confortável, ele não foi feito para ser confortável, ele foi feito para te proteger e para te proteger ele tem que ter aquela lente pesada [...] (TE18) |
[...] tem muita coisa para fazer [...] aí, no fim, tu te sobrecarrega e tu te torna mais suscetível ainda, porque tu tem menos tempo para estar se paramentando, para estar te lavando adequadamente [...] (TE 21) [...] um número maior de pacientes... se tu tiver um, dois, não tem por que tu não usar e vai ter tempo para fazer bem as coisas. Mas, no pronto-socorro, tu tem 30, 40 pacientes [...] (TE12) |
Fatores organizacionais |
Clima de segurança (Me=3,33) BAIXO |
Treinamento em prevenção da exposição (Me=3,26) BAIXO |
Disponibilidade de EPI (Me=3,82) INTERMEDIÁRIA |
|
[...] eu acho que a instituição se esforça bastante para nos passar a informação que precisa, também, com relação a disponibilizar tudo que é necessário, mas acho que de repente precisa cobrar mais. Eu acho que precisa cobrar mais, não sei de que forma, mas teria que ter uma coisa mais rigorosa quanto a isso [utilização das PP] [...] (TE22) Tem a dispensa de álcool, mas tu vê que as pessoas não usam, muito menos lavam as mãos quando deveriam, o certo seria entre um paciente e outro sempre higienizar as mãos... Então eu percebo que até fazem, mas não da forma que deveria ser, e isso, com certeza, deveria ser bem mais cobrado. (TE22) |
[...] treinamento tem, mas não é todo mundo que participa [...] Mas eu não sei se eles conseguem acolher o grande número de profissionais, para sentar e explicar. Ou se é a falta de interesse de cada um mesmo. (TE10) Eu acho que o que poderia auxiliar mais é um trabalho de conscientização de risco [...] Mas tem que ser um trabalho meio contínuo, não adianta alguém vim dar uma palestra sobre isso e sumir, que normalmente as pessoas vêm, falam, é feito uma palestra, um trabalho, enfim, é apresentado e depois aquilo não é continuado [...] tem que ser lembrado, tem que ser trabalhado, tem que ser dado importância [...] (E03) |
Porque o material tem, a gente tem o EPI, não é falta dele, a gente tem. (E07) [...] tudo perto, a gente pode se contaminar menos... porque lá no andar [referindo-se à unidade de internação] não tem ali perto, daí tu tinha que sair correndo buscar, ou ia atender o paciente e não ia deixar sem atender por causa do material, ou até vomitando, se não tivesse uma luva ali, tinha que pegar e dar um jeito. (AE05) |