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Teste de concordância de script nas escolas médicas no Brasil: possibilidades e limitações

RESUMO

CONTEXTO E OBJETIVO:

O uso rotineiro do teste de concordância de script (SCT) não é comum nas universidades brasileiras. Este estudo objetiva analisar a aplicação do SCT na graduação em medicina de uma universidade brasileira.

TIPO DE ESTUDO E LOCAL:

Estudo quantitativo, analítico e descritivo na faculdade de medicina de uma universidade brasileira.

MÉTODOS:

Participaram 159/550 acadêmicos. O teste possuía dez casos clínicos em Medicina Interna, cada caso com cinco itens, classificados em uma escala de Likert de cinco pontos. O teste foi corrigido conforme gabarito validado por um painel de referência.

RESULTADOS:

Na fase pré-clínica, a média foi 51,6% e, na fase clínica, 63,4% da nota máxima. Comparando a média das respostas entre todos os anos, obteve-se diferença significante em 40% dos itens. O painel demarcou todas as possiblidades em cinco itens e em um item todos marcaram uma resposta. O índice alfa de Cronbach foi de 0,64. Demonstramos que os mais graduados obtiveram desempenho melhor. A construção de um SCT com questões discriminativas não foi fácil. O índice de confiabilidade baixo pode ter acontecido por: a) problemas na construção das questões; b) limitações do painel de referência; c) sistema de pontuação.

CONCLUSÕES:

O instrumento é de grande dificuldade de construção, aplicação e correção. Essas dificuldades podem inviabilizar a sua aplicação como método de avaliação em unidades com recursos limitados.

Avaliação educacional; Estudantes de medicina; Educação médica; Currículo; Cognição

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