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Leucemia promielocítica aguda WT1-positivo com morfologia variante hypogranular, isoforma bcr-3 da PML-RARα e mutação Flt3-ITD: relato de caso raro

RESUMO

CONTEXTO:

Leucemia promielocítica aguda (LPA) compreende 8% a 10% dos casos de leucemia mieloide aguda (LMA). A remissão em casos de LPA de alto risco ainda é dificilmente conseguida, e recorrência é comum.

RELATO DE CASO:

Descrevemos aqui um caso de LPA com glóbulos brancos elevados no exame de sangue e a morfologia variante hipogranular na medula óssea, juntamente com fms-like tirosina-quinase-3 com mutações de duplicação em tandem interna (FLT3-ITD) e a isoforma bcr-3 de PML- RARα. Mais importante, detectamos alto nível de gene do tumor de Wilms (WT1) em blastos medulares por RT-PCR (reverse transcription polimerase chain reaction). Até agora, não há conclusões claras sobre a associação entre os níveis de expressão WT1 e APL. Este paciente recebeu sucessivamente regime de tratamento combinado, de hidroxicarbamida, trióxido de arsênico e idarrubicina e citarabina, alcançando finalmente a remissão completa. Infelizmente, em seguida, ele morreu de repente de hemoptise maciça devido a uma infecção pulmonar.

CONCLUSÃO:

Com base em nossos resultados e numa revisão da literatura, a função anormal de WT1 pode ser um fator de alto risco em casos de APL. Novos estudos, com o objetivo de avaliar o impacto da expressão de WT1 no prognóstico dos doentes com APL, são de interesse.

PALAVRAS-CHAVE:
Leucemia promielocítica aguda; Tirosina quinase 3 semelhante a fms; Proteínas WT1; Prognóstico; Pneumopatias fúngicas

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