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Comparação da eficácia de fungicidas IQes, isolados ou em mistura com triazóis, no controle da ferrugem asiática da soja, safra 2016/17

RESUMO

Tem sido relatada a evolução da redução da sensibilidade de Phakopsora pachyrhizi às misturas dos três mecanismos de ação sítio-específicos (IDMs, IQes e ISDHs) usadas no seu controle. O objetivo desse trabalho foi quantificar a contribuição atual dos IQes, isolados ou em mistura com triazpois, no controle da ferrugem asiática da soja. Em experimento conduzido no campo comparou-se a eficácia dos inibidores da quinona externa (IQes), ou estrobilurinas, no controle da ferrugem da soja. Foram avaliados os efeitos isolados de quatro doses da azoxistrobina, picoxistrobina, piraclostrobina e trifloxistrobina e de quatro aplicações durante o ciclo da cultura. Comparou-se também o controle das misturas comerciais desses IQes com triazóis. Avaliou-se a severidade em quatro estádios fenológicos, calculou-se o controle com dados da severidade final, com dados da área abaixo da curva de progresso da ferrugem, a desfolha, a massa de mil grãos, o rendimento de grãos e o dano causado pela doença. A menor eficácia média no controle da ferrugem resultou das aplicações da azoxistrobina (15,8 e 11,19%) e da piraclostrobina (15,4 e 16,76%) e a maior para a picoxistrobina (54,1 e 54,35%) e trifloxistrobina (69,7 e 64,46%) calculada respectivamente com dados da severidade final e da AACPD. Essa eficácia não é suficiente para cobrir o custo da aplicação dos fungicidas, embora tenha sido observado reflexo positivo dos tratamentos no controle e no rendimento de grãos.

Palavras-chave
inibidores da quinona externa; redução da sensibilidade; Phakopsora pachyrhizi; resistência a fungicidas

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