RESUMO
No México, o milho crioulo apresenta problemas de podridão das sementes. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi determinar a frequência de fungos associados a sementes de milho crioulo. De janeiro e fevereiro de 2019, 13 amostras de milho crioulo foram coletadas em localidades de Guerrero, México. As amostras foram processadas em meio de cultura BDA e a frequência de cada fungo foi estimada com base nas características culturais e chaves taxonômicas. Nas amostras sintomáticas de sementes de milho, Fusarium oxysporum foi registrado em oito amostras com 97,2%, seguido por F. graminearum isolado na raça de milho “Olotillo 1” com 94,4% e na raça “Cónico pepitilla” com 58,3%. Phomopsis sp., foi isolado 100% na raça “Olotillo 2”. Gibberella moniliformis, foran isolados de “Elotes Occidental 1” com 83,3% e o menos frequente (19,4%) em “Pepitilla” foi Sarocladium strictum registrado em três amostras com valores baixos de 11,1% e 2,8% na raça de milho “Arrocillo 2” e “Pepitilla”, Talaromyces variabilis em duas amostras com 11,1% e 2,8% em “Arrocillo 2” e “Cónico pepitilla”. Stenocarpella macrospora foi isolado em 72,2% da raça de milho “Pepitilla”. Aspergillus flavus em “Cónico Pepitilla” com 16,7%, Setosphaeria turcica e Emericella sp., foi isolado com menor frequência. Em sementes assintomáticas da raça “Cónico pepitilla” foi isolado F. oxysporum com 8,3%, Fusarium acuminatum 8,3%, Gibberella moniliformis em 41,7%, em sementes assintomáticas de “Olotillo 1” e “Olotillo 2” Phomopsis sp., foi isolado em 50% e Rhizoctonia solani com 50%. Neste estudo, os fungos F. oxysporum, Phomopsis sp., G. moniliformis e F. graminearum foram os mais frequentemente associados às sementes de milho crioulo.
Palavras Chave
Zea mays
; doença fúngica; micoflora de sementes