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CAMPO E CONTRACAMPO: ELITES CULTURAIS E MECENATO PRIVADO NA AVENIDA PAULISTA

CAMPO E CONTRACAMPO: CULTURAL ELITES AND PRIVATE PATRONAGE ON THE AVENIDA PAULISTA

Resumo

O artigo contextualiza Campo e Contracampo, tela de Dora Longo Bahia, observada como estudo de caso privilegiado para a compreensão do novo mecenato privado na Avenida Paulista. Apresentada na mostra de comemoração dos 70 anos do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Campo e Contracampo foi caracterizada por uma representação enigmática de conflito, revelando aos poucos o embate ocorrido na sua fase de produção, quando a autora foi censurada ao explicitar o vínculo entre instituições culturais e mercado financeiro. Para o entendimento abrangente da obra e dessa emergente agenda organizacional, fez-se necessário o cruzamento da experiência ocorrida no Masp com as experiências de mecenato privado de outras instituições que lhe são laterais, como o Itaú Cultural e o Instituto Moreira Salles, dado que a concentração das atividades culturais de uma nova geração de mecenas tem se tornado evidente na Avenida Paulista, paralela à consolidação de uma mesma gestão empresarial no Itaú Unibanco.

Palavras-chave:
Mecenato privado; Instituições culturais; Política cultural; Espaços culturais; Cultura contemporânea

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