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MEMÓRIA E THANASIMOLOGIA POLÍTICA NO SERTÃO DE PERNAMBUCO

Resumo

Por meio da descrição analítica da constituição de um ancestral de uma extensa família, com base na celebração campal dedicada à memória de um vaqueiro falecido na década de 1850 no sertão de Pernambuco, mostro um dos modos pelos quais as famílias sertanejas fazem história de si mesmas. Alguns dos elementos dos seus métodos de fazer história, contada sob a forma da genealogia e legitimada pela existência de um fundador, costumam misturar-se à história política e administrativa do município em questão. Esse artigo mostra que as famílias, como os países, procuram fazer história com instrumentos como os monumentos, os personagens célebres que, no sertão –são chamados troncos, e a sua própria celebrização ritual.

Palavras-chave
Mortos; celebração; política; família; sertão

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