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Desenvolvimento de Colletotrichum gloeosporioides isolado de pimentão em diferentes meios de cultura, temperaturas e regimes de luz

O controle da antracnose causada por Colletotrichum gloeosporioides em pimentão, envolve o emprego de variedades resistentes e/ou fungicidas. A seleção de variedades e de produtos eficientes demanda grande quantidade de inóculo. Assim, é necessário otimizar a produção de conídios em laboratório, estabelecendo as melhores condições para tal. O presente trabalho teve por objetivo determinar o meio de cultura, a temperatura e o regime de luz mais favoráveis à produção de inóculo do fungo. O isolado fúngico foi obtido de frutos de pimentão e cultivado em quatro meios de cultura (BDA, aveia, extrato de pimentão filtrado e extrato de pimentão autoclavado), sob diferentes temperaturas (15, 20, 25, 30 e 35 ºC) e regimes de luz (24 h de escuro, 24 h de luz). O crescimento da colônia foi avaliado aos 7 e 12 dias, não sendo observadas diferenças entre os meios, aos 12 dias após a incubação. Entretanto, maior produção de conídios foi obtida de colônias crescidas em aveia a 25ºC. As temperaturas de 20 e 25ºC foram as mais favoráveis para o crescimento da colônia e para esporulação do fungo. A produção de conídios foi maior quando em incubação sob luz contínua diferindo da incubação sob escuro total, aos 12 dias. Para obtenção de inóculo, indica-se o cultivo de C. gloeosporioides em meio de aveia, a 25ºC, sob luz contínua, por 12 dias.

Capsicum annuum; antracnose; crescimento micelial; esporulação


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