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Enzima fitase dietas com farelo de arroz desengordurado para suínos em crescimento

Os animais monogástricos não aproveitam eficientemente o P orgânico das dietas, pois não sintetizam a enzima fitase, sendo necessária a suplementação das rações com P inorgânico, podendo elevar o custo das dietas e a poluição ambiental. Foram utilizados 60 leitões mestiços (machos castrados e fêmeas) para avaliar a eficácia dos níveis dietéticos crescentes da enzima fitase (253, 759, 1265 e 1748 UF kg-1 de ração) sobre os parâmetros de desempenho e comparar com o tratamento testemunha que diferia dos demais por não conter fitase e por conter fosfato bicálcico. Os níveis da enzima fitase não afetaram o consumo diário de ração, conversão alimentar, ganho diário de peso, P e Ca no plasma, cinzas no osso e relação cálcio e fósforo no plasma e osso. Observou-se relação quadrática entre os níveis dietéticos de fitase e a porcentagem de P e Ca nas cinzas ósseas, com ponto de maximo no nível de 880 e 879 UF respectivamente. As dietas com fitase propiciaram valores inferiores para o fósforo no plasma quando comparados com o tratamento testemunha, mas não apresentaram efeitos para análise de regressão. A utilização de 759 UF em rações à base de milho, farelo de soja e farelo de arroz desengordurado para suínos na fase de crescimento permite a eliminação das fontes tradicionais de P.

poluição ambiental; nutrição; desempenho; fósforo; fitato


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