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Anticoncepção de emergência em universitárias: prevalência de uso e falhas no conhecimento

RESUMO

OBJETIVO

Investigar a prevalência de uso e o conhecimento sobre anticoncepção de emergência (AE) de mulheres universitárias de duas instituições de ensino superior.

MÉTODOS

Estudo transversal com 1.740 graduandas na cidade de Santa Maria (RS), no período de maio a outubro de 2017. As informações foram coletadas por meio de questionário semiestruturado e autoaplicável de 24 questões. As variáveis investigadas foram agrupadas em características sociodemográficas, comportamento sexual e conhecimento da AE. Utilizou-se regressão logística para a análise univariada e multivariada, considerando variáveis que apresentaram p < 0,05. O modelo foi ajustado pelo teste de Hosmer-Lemeshow.

RESULTADOS

A prevalência de uso da AE entre as graduandas foi de 52,9%. Contudo, apenas 11,9% das entrevistadas receberam orientação sobre a AE, principalmente no que se refere ao modo de uso. Apenas 0,2% das participantes marcou 120 horas como tempo máximo de uso, e 25,7% consideraram a AE abortiva. Houve associação entre uso da AE e idade da primeira relação sexual.

CONCLUSÃO

Constatou-se alta prevalência de uso da AE entre mulheres universitárias, no entanto, ainda existem diversas lacunas no conhecimento sobre o método, o que demonstra a importância de se discutir esse assunto mais precocemente e planejar ações de caráter informativo.

Estudantes; Universidades; Anticoncepção Pós-Coito; Estudos Transversais

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