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Mortalidade por doença respiratória crônica no Brasil: tendência temporal e projeções

RESUMO

OBJETIVO

Analisar a tendência temporal das taxas mensais de mortalidade por doenças respiratórias crônicas no Brasil de 1996 até 2017, com projeções para 2022, além de analisar a possibilidade de cumprimento da meta do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil de 2011 até 2022.

MÉTODOS

Trata-se de estudo ecológico que utiliza dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Sistema de Informações Demográficas e Socioeconômicas e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. O recorte etário foi estabelecido entre 30 e 69 anos e a evolução das taxas no tempo foi feita por meio de modelos autorregressivos integrados de média móvel em plataforma estatística R.

RESULTADOS

As taxas de mortalidade precoce por doenças respiratórias crônicas apresentam-se decrescentes no Brasil como um todo e na maior parte das capitais, assim como, há tendência a atingir a meta do Ministério da Saúde na maior parte do país. Para capitais que tendem a não atingir a meta, verifica-se associação entre mortalidade e indicadores sociais, rede assistencial de saúde e frequência do tabagismo.

CONCLUSÃO

Pretende-se que o estudo possibilite um melhor planejamento do sistema público de saúde para o controle das doenças respiratórias crônicas.

Doenças Respiratórias, mortalidade; Indicadores de Doenças Crônicas; Planos e Programas de Saúde, tendências; Estudos Ecológicos

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