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Epidemiologia e controle da esquistossomose mansônica em área onde o hospedeiro intermediário é Biomphalaria tenagophila

Desde 1980, está-se estudando a epidemiologia e o controle da esquistossomose mansônica no Município de Pedro de Toledo (Estado de São Paulo, Brasil). Em 1980 a prevalência avaliada por exame de fezes (método de Kato-Katz) foi de 22,8%. Estatisticamente, ao nível de 5%, não houve diferença nas prêvalencias observadas nas zonas rural e urbana. A intensidade de infecção foi baixa (média geométrica de 58,5 ovos por grama de fezes). As maiores prevalências e intensidades de infecção foram registradas na faixa etária de 5 a 29 anos. Geralmente a transmissão da endemia verificou-se durante o lazer. Apenas 0,4% de B. tenagophila mostraram-se positivos para cercárias de S. mansoni. A maioria dos portadores era assintomático. O programa de controle foi intensificado após avaliação dos dados de 1980, resultando em diminuição acentuada da prevalência de 22,8% em 1980 para 6%. Esta prevalência residual vem se mantendo até 1987. Agora iniciamos estudos para investigar as possíveis causas dessa prevalência residual.

Esquistossomose mansônica; Biomphalaria tenagophila; Schistosoma mansoni; Inquéritos epidemiológicos


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