RESUMO
Introdução:
O artigo analisa a rede de receitas das campanhas eleitorais do Partido Social Liberal (PSL) no ano de 2018. Considerando o destacado sucesso desse partido no processo eleitoral daquele ano, eleger como objeto de estudo as campanhas do partido que obteve o cargo majoritário do executivo federal se justifica. Materiais e métodos: Mobilizamos a Análise de Redes Sociais para analisar os dados de receitas fornecidos pelos candidatos e órgãos partidários vinculados ao PSL para o Tribunal Superior Eleitoral e, ao fazê-lo, mapeamos a complexa rede de relações financeiras estabelecidas entre os agentes mobilizados na campanha daquele ano. Tal método permite a identificação de atores centrais dentro da rede, além dos agrupamentos nela formados.
Resultados:
O resultado empírico da pesquisa identifica índices significativos de sucesso eleitoral em situações de menor volume financeiro, corroborando com a interpretação do papel de destaque que os aspectos ideológicos tiveram nas eleições de 2018; além de identificar o destacamento da campanha presidencial em relação aos órgãos partidários.
Discussão:
Foi possível problematizar as condições de sucesso eleitoral em uma conjuntura política tão excepcional, assim como visualizar características da extrema-direita nessa conjuntura.
Palavras-chave
Bolsonaro; extrema direita; partidos; financiamento de campanha; redes sociais
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Fonte: Elaboração própria. Dados de prestação de contas da Eleição 2018 disponível no TSE. Distribuição do sociograma organizado pelo algoritmo “OpenOrd”. Cor vermelha para candidatos e órgãos partidários e cor azul para demais doadores. Tamanho definido pela métrica weighted degree. Segundo 
Fonte: Elaboração própria. Dados de prestação de contas da Eleição 2018 disponível no TSE. Distribuição do sociograma organizado pelo algoritmo “OpenOrd”. Cor vermelha para candidatos e órgãos partidários e cor azul para demais doadores. Tamanho definido pela métrica weighted degree.
Fonte: Elaboração própria. Dados de prestação de contas da Eleição 2018 disponível no TSE. Distribuição organizada pelo algoritmo “OpenOrd”. Cor vermelha para a maior comunidade (15,26% de todos os nodes), cor azul para a segunda maior comunidade (11,25%), cor amarela para a terceira maior (7,67%) e verde para a quarta maior (6,79%). O restante das comunidades permaneceu com a cor preta. A cor das arestas é da mesma cor do node que está efetuando a doação. O tamanho dos nodes é definido por weighted degree.