Um programa de controle da helmintíase foi realizado entre escolares de região do Baixo-Napo, nordeste do Equador. À primeira verificação, foi constatado que quarenta e oito por cento das crianças estavam infestadas por um ou mais helmintos. As prevalências das helmintíases apresentaram a seguinte distribuição: Ascaris, 32,2%; ancilostomies, 24,1% e Trichuris, 6,5%. A variável sexo foi considerada um importante fator ligado as prevalências do ancilostomies e do Trichuris. As prevalências foram comparadas, após 9 e 18 meses. Após 9 meses, apresentaram-se diminuídas, tanto a prevalência da ascaridíase, quanto a da tricocefalíase. Entretanto, após 18 meses, a prevalência das três helmintíases apresentaram-se elevadas. Os achados sugerem que apenas um tratamento con mebendazol produz um pequeno impacto no controle da infecção por helmintos.
Helmintos intestinais; Controle; Escolares; Equador