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Função respiratória de crianças e adolescentes com osteogênese imperfeita: força muscular respiratória, capacidade vital forçada e pico de fluxo expiratório

RESUMO

Objetivo:

Avaliar a função respiratória de crianças e adolescentes com osteogênese imperfeita (OI) acompanhados em um centro de referência.

Métodos:

Realizou-se um estudo de corte transversal, com amostragem não probabilística. Foi realizada manovacuometria com mensuração da pressão inspiratória máxima (PIM) e pressão expiratória máxima (PEM), além do pico de fluxo expiratório (PFE) e da ventilometria para a medida da capacidade vital forçada (CVF).

Resultados:

Foram avaliados 23 indivíduos, com média de idade de 11,6±3,4 anos, sendo 56,5% do sexo feminino. Com relação à classificação da OI, 56,5% da amostra pertencia ao tipo IV, 30,5% ao tipo III e 13% ao tipo I. A média de PIM foi de 64,4% do previsto, e a PEM foi de 56,2% do previsto. A média de PFE foi de 213,9 L/min, sendo 140,6 L/min no grupo de OI tipo III. A mediana da CVF foi de 1,9 L, correspondendo a 110% do previsto.

Conclusões:

A função respiratória dos indivíduos estudados encontrava-se alterada, com valores abaixo do esperado em toda a amostra para força muscular respiratória, além do PFE reduzido no grupo OI tipo III.

Palavras-chave:
Osteogênese imperfeita; Testes de função respiratória; Doença pulmonar

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