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Xerostomia relacionada à infecção pelo HIV/AIDS: uma revisão crítica

Introdução:

A presença de manifestações bucais em indivíduos HIV positivos é bastante comum, sendo que a xerostomia aparece como um dos problemas mais frequentes, podendo levar a uma redução na qualidade de vida dessa população.

Objetivo:

Este estudo objetivou realizar uma revisão crítica sobre a relação entre xerostomia e a infecção pelo HIV, a fim de despertar a atenção do cirurgião-dentista quanto à importância da atenção odontológica dirigida a esses pacientes.

Material e método:

Foram incluídos artigos publicados no período entre 2000 e 2009, indexados na base de dados PUBMED. Os descritores utilizados foram HIV e xerostomia, sendo adotados como critérios de exclusão: a ausência dos referidos descritores associados, a não localização do texto completo, os artigos baseados em estudos de caso ou série de casos, e a ausência do resumo na base de dados.

Resultado:

Com base nos estudos incluídos na revisão, pode-se afirmar que a xerostomia é uma manifestação comum da infecção pelo HIV, predispondo o paciente a vários outros problemas bucais. Dentre os fatores de risco para a sua ocorrência, foram relacionados: as baixas contagens de células T CD4+, a alta carga viral plasmática, o uso de alguns medicamentos e a terapia antirretroviral.

Conclusão:

A infecção pelo HIV/AIDS pode alterar as glândulas salivares. Além disso, importantes fatores de risco foram considerados para ocorrência de xerostomia: a presença da didanosina e da classe de medicamentos que corresponde aos inibidores de protease na terapia antirretroviral.

AIDS; HIV; saliva; terapia antirretroviral de alta atividade; xerostomia


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