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Fitossociologia e comunidades de campos subtropicais naturais em um morro granítico no sul do Brasil

Um levantamento fitossociológico foi realizado em uma área de vegetação campestre localizada na Serra do Sudeste, sul do Brasil, onde campos e florestas estão distribuídos em mosaico, buscando compreender padrões de diversidade em quatro comunidades. O manejo destes campos realizado pela população local é caracterizado por práticas de queimadas periódicas visando eliminar espécies lenhosas, retardando assim o processo de expansão florestal favorecido pelo clima atual. O número de parcelas por comunidade foi: campo rupestre (17), campo seco (33), campo úmido (15), campo brejoso (5). Diferentes totais de parcelas foram utilizados devido às condições naturais dessas comunidades, com uma alta cobertura de áreas de campo seco, seguido pelos campos rupestres, úmidos e brejosos. A análise de dados consistiu no cálculo de índices e parâmetros fitossociológicos e análises multivariadas exploratórias. Verificou-se que aproximadamente 15% dos 177 táxons registrados apresentaram maior dominância na composição da vegetação nas quatro comunidades, enquanto a maioria das espécies apresentou baixos valores de frequência e cobertura. Maiores índices de similaridade e diversidade foram encontrados entre campos secos e rupestres do que entre campos úmidos e brejosos. Conclui-se que o grande número de espécies raras e de frequência intermediária é determinante para os elevados índices de diversidade encontrados nestes campos.

bioma Pampa; diversidade; espécies raras; fogo


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