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Mecanismos de ruptura na análise experimental de lajes alveolares protendidas considerando a variação da altura

Rupture mechanisms in the experimental analysis of prestressed hollow core slabs considering height variation

RESUMO

As primeiras lajes alveolares foram produzidas em meados de 1950 na Finlândia, sendo a seção transversal composta por alvéolos circulares de 150, 200 ou 265 mm de altura. Na década de 80, seções de alvéolos não circulares tornaram-se populares, com seções mais altas de 320, 370, 400 e 500 mm. O presente trabalho é uma continuidade dos estudos em pisos pré-moldados realizados pelo Núcleo de Estudo e Tecnologia em Pré-moldados de Concreto (NETPre), e tem como objetivo analisar os mecanismos de ruptura de lajes alveolares protendidas submetidas a esforços cortantes com ênfase no estudo comparativo da variação da altura das lajes (lajes altas e baixas). Neste trabalho foram analisados ensaios destrutivos realizados de acordo com a EN1168 em 06 protótipos de lajes (03 com altura de 200 mm e 03 com altura de 300 mm) com 6 m de comprimento cada, com aplicação de uma carga concentrada até a ruptura para avaliação da resistência à força cortante última. A partir das análises dos mecanismos resistentes concluiu-se que as lajes de 200 mm apresentaram maior influência do mecanismo de flexão o que resultou em maior deformabilidade do elemento para valores menores de força em comparação com as lajes mais altas. No caso das lajes de 300 mm o mecanismo de ruptura quanto ao cisalhamento foi bem definido com ruptura brusca e aparecimento de fissura inclinada típica com extensão do apoio ao ponto de aplicação da força. Além disso, analisando os resultados e comportamento das peças próximo a ruína, pode-se concluir que tanto as lajes de 300 mm como as de 200 mm apresentaram boa eficiência de ancoragem. O escorregamento das cordoalhas somente ocorreu após a ruptura por cisalhamento em região fissurada por flexão de acordo com o critério de cálculo adotado na NBR14861.

Palavras-chave
Laje alveolar; Cisalhamento; Mecanismo de ruptura

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