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Candida sp na cavidade bucal com e sem lesão: diluição inibitória máxima de Própolis e Periogard

Foram avaliados 50 indivíduos, de ambos os sexos e faixa etária média de 42,5 anos, da clínica de Semiologia da FORP-USP, objetivando-se isolar e identificar leveduras na cavidade bucal, com e sem lesão, e determinar a DIM dos produtos comerciais Própolis (Apis-Flora) e Periogard (Colgate) frente às cepas isoladas. Leveduras do gênero Candida foram detectadas na saliva de 9(47,4%) indivíduos com boca clinicamente sadia, 18/81,8% portadores de lesões bucais e de 4/44,4% pacientes com desvio de normalidade; sendo detectadas em 19/86,4% lesões. No grupo com candidose bucal, respectivamente de língua e lesão, isolou-se C.tropicalis (8% e 10,7%), C.glabrata 4% e 3,6%) e C.parapsilosis (2% e 3,6%), além de C.albicans (71,4% e 67,8%) como espécie única e prevalente. A contagem de ufc total/ml de saliva demonstrou um valor médio no grupo com candidose bucal (171,5% x 10(3)) maior do que no controle (72,6 x 10(3)) e portadores de anormalidade (8,3 x 10(3)). A maioria das cepas testes 67/70 (95,7%) foi sensível aos anti-sépticos, sendo que a Própolis apresentou uma DIM igual a 1:20 para 54/70 (77,1%) e, o Periogard uma DIM de 1:160 para 42/70 (60%) cepas de nichos sadios; semelhante ao obtido com cepas de lesões bucais. Resultados diferentes ocorreram, principalmente, entre espécies diferentes. Os resultados indicam a possibilidade de se empregar os anti-sépticos Própolis e Periogard (clorexidina), na prevenção e na terapêutica da candidose bucal.

Candidose bucal; Própolis; Clorexidina; leveduras


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