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Situação de saúde mental de comunidades tradicionais: marcadores sociais em análise1 *1 Trata-se de um projeto integrado de pesquisa entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Universidade Federal do Ceará - UFC e Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPAR. Copntou com suporte financeiro do CNPq na forma de Bolsa de Produtividade em Pesquisa e de Iniciação Científica.

Mental health status in traditional communities: Social markers under analysis

L’état de santé mentale dans les communautés traditionelles: les marqueurs sociaux à l’étude

Situación de la salud mental en comunidades tradicionales: marcadores sociales en análisis

Objetiva-se analisar a situação de saúde mental de 48 municípios nordestinos que registram a presença de comunidades quilombolas e de assentamentos de reforma agrária em seus territórios, considerando as condições de vida, a oferta de serviços de saúde e o perfil de morbimortalidade em saúde mental. São articulados aspectos de gênero, classe e raça para compreender a produção de iniquidades em saúde nesses territórios. Trata-se de um estudo descritivo, realizado a partir de análise quantitativa com dados secundários coletados de diferentes bases disponíveis em domínio público. Observa-se o entrecruzamento e a combinação de fatores que influenciam a situação de saúde mental de municípios com populações do campo e da floresta: a precariedade nas condições de vida e trabalho, retaguarda insuficiente de serviços de atenção psicossocial e desigualdades étnico-raciais e de gênero da morbimortalidade psiquiátrica.

Palavras-chave:
Atenção à saúde mental; indicadores de morbimortalidade; vazios assistenciais; populações do campo e da floresta


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