O presente artigo parte da hipótese que os autistas têm um saber sobre o funcionamento psíquico no autismo. Para demonstrá-lo, são estudados os relatos autobiográficos de Lucy Blackman, escritora autista não falante, cuja análise nos permitiu compreender a lógica das manifestações autísticas e destacou a viabilidade de uma nova regulação libidinal no autismo.
Palavras-chave:
Autismo; libidinal; autobiografia; psicanálise