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Medicalização, saúde mental e gênero: perspectivas sobre o uso de psicofármacos por mulheres (Argentina)

Resumo:

A medicalização da vida adquire características próprias na saúde mental, e é ramificada pelo desenvolvimento da indústria farmacêutica. Na Argentina, as estatísticas indicam que as mulheres são mais propensas à prescrição de psicofármacos, com tendência à feminização de seu uso. A pesquisa em que este trabalho se enquadra pretende priorizar a análise interpretativa dos sentidos em torno do uso de psicofármacos e observar, principalmente, a situação das mulheres. O artigo analisa este tema como um problema de pesquisa social e expõe algumas linhas conceituais após uma revisão de antecedentes. O tema é introduzido a partir de estudos sociais em saúde mental, dados quantitativos são compartilhados e são recuperadas pesquisas que analisam usos e percursos dos usuários. Por fim, investiga como a perspectiva de gênero se torna importante nos estudos em saúde mental e, mais especificamente, no uso de psicofármacos.

Palavras-chave:
Saúde mental; Psicofármacos; Gênero; Medicalização

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