Candidin: comparison of two antigens for cutaneous delayed hypersensitivity testing

Fava-Netto, Celeste; Gambale, Walderez; Croce, Júlio; Paula, Claudete R.; Fava, Sérgio de C.

doi:10.1590/S0036-46651996000600002

Abstracts

A candidin, which is a suspension of killed yeast cells, is commonly used for intradermal tests of delayed hypersensitivity, to evaluate the immunological cellular competence of the patient, when the test is applied along with other similar tests. When working with a cellular antigen, the histopathology of positive skin tests reveals a cellular infiltrate which not only presents a characteristic hypersensitivity reaction but also a neutrophilic abscess in the central part. This research presents the results of a comparison between the yeast cell suspension and the polysaccharide antigens, both obtained from the same strains of Candida albicans. The results obtained by skin tests in one hundred individuals were 61.0% with the polysaccharide antigen and 69.0% with the yeast cell suspension antigen. Concordant results concerning the two antigens were observed in 82.0% of the individuals. The discussion section presents an assumption to explain the differences of positivity obtained with the two antigens. We conclude that the polysaccharide antigen can be utilized in the intradermal test of delayed hypersensitivity to Candida albicans.

Candidin; Delayed hypersensitivity; Polysaccharide antigen

Candidina, constituída de suspensão de células leveduriformes mortas, é comumente usada em provas intradérmicas de hipersensibilidade retardada, principalmente na avaliação da competência imunológica do paciente, quando usada conjuntamente com outras provas intradérmicas do mesmo tipo. Considerando-se o estudo histopatológico de reação positiva com este tipo de antígeno, é possível obter uma reação positiva não específica na leitura da prova intradérmica. Esta pesquisa apresenta os resultados obtidos a partir da comparação entre o antígeno de suspensão celular e o antígeno polissacarídico, ambos obtidos a partir das mesmas amostras de Candida albicans. As diferenças observadas no estudo histopatológico de reações positivas com antígeno polissacarídico e com antígeno de suspensão celular podem explicar as diferenças observadas nas porcentagens entre reações intradérmicas positivas com o antígeno de suspensão celular (69,0%) e com o antígeno polissacarídico (61,0%), nas provas intradérmicas realizadas em 100 indivíduos. A coincidência de resultados positivos e negativos nesta pesquisa foi obtida em 82,0% dos indivíduos. A conclusão da pesquisa: é possível utilizar antígeno polissacarídico como candidina em provas de hipersensibilidade tipo tardio

IMMUNOLOGY

Candidin: comparison of two antigens for cutaneous delayed hypersensitivity testing

Candidina: antígeno para reação de hipersensibilidade de tipo tardio. Comparação de dois antígenos

Celeste Fava-Netto^I; Walderez Gambale^I; Júlio Croce^II; Claudete R. Paula^I; Sérgio de C. Fava^III

^IInstituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo (USP)

^IIProf. de Pós-Graduacão, Universidade de São Paulo (USP)

^IIIFaculdade de Medicina, Universidade de Santo Amaro (UNISA)

^{Correspondence to} Correspondence to: Prof. Celeste Fava-Neto Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo Av. Prof. Lineu Prestes 1374 05508-900 São Paulo, SP, Brasil

SUMMARY

A candidin, which is a suspension of killed yeast cells, is commonly used for intradermal tests of delayed hypersensitivity, to evaluate the immunological cellular competence of the patient, when the test is applied along with other similar tests.

When working with a cellular antigen, the histopathology of positive skin tests reveals a cellular infiltrate which not only presents a characteristic hypersensitivity reaction but also a neutrophilic abscess in the central part.

This research presents the results of a comparison between the yeast cell suspension and the polysaccharide antigens, both obtained from the same strains of Candida albicans. The results obtained by skin tests in one hundred individuals were 61.0% with the polysaccharide antigen and 69.0% with the yeast cell suspension antigen. Concordant results concerning the two antigens were observed in 82.0% of the individuals. The discussion section presents an assumption to explain the differences of positivity obtained with the two antigens.

We conclude that the polysaccharide antigen can be utilized in the intradermal test of delayed hypersensitivity to Candida albicans.

Keywords: Candidin; Delayed hypersensitivity; Polysaccharide antigen.

RESUMO

Candidina, constituída de suspensão de células leveduriformes mortas, é comumente usada em provas intradérmicas de hipersensibilidade retardada, principalmente na avaliação da competência imunológica do paciente, quando usada conjuntamente com outras provas intradérmicas do mesmo tipo. Considerando-se o estudo histopatológico de reação positiva com este tipo de antígeno, é possível obter uma reação positiva não específica na leitura da prova intradérmica.

Esta pesquisa apresenta os resultados obtidos a partir da comparação entre o antígeno de suspensão celular e o antígeno polissacarídico, ambos obtidos a partir das mesmas amostras de Candida albicans.

As diferenças observadas no estudo histopatológico de reações positivas com antígeno polissacarídico e com antígeno de suspensão celular podem explicar as diferenças observadas nas porcentagens entre reações intradérmicas positivas com o antígeno de suspensão celular (69,0%) e com o antígeno polissacarídico (61,0%), nas provas intradérmicas realizadas em 100 indivíduos. A coincidência de resultados positivos e negativos nesta pesquisa foi obtida em 82,0% dos indivíduos.

A conclusão da pesquisa: é possível utilizar antígeno polissacarídico como candidina em provas de hipersensibilidade tipo tardio.

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ACKNOWLEDGEMENTS

We are grateful to Maria Jacinta de Faria and Celina Arruda for their technical assistance and to Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), proc. 301503/92-3, for their research support.

Recebido para publicação em 02/07/1996

Aceito para publicação em 18/11/1996

1. BRITO, T.; RAPHAEL, A.; FAVA-NETTO, C. & SAMPAIO, S.A.P. - Histopathology of the skin test using a polysaccharide antigen of Paracoccidioides brasiliensis. J. invest. Derm., 37:29-37, 1961.
2. CASTRO, R.M. - Prova da esporotriquina. Contribuiçăo para seu estudo. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 20:5-81, 1960.
3. COSTA, E.O. & FAVA-NETTO, C. - Bovine experimental paracoccidioidomycosis. Intradermic test standardization. Sabouraudia, 16:103-113, 1978.
4. FAVA-NETTO, C. - Estudos quantitativos sobre a fixaçăo do complemento na blastomicose sul-americana, com antígeno polissacarídico. Arq. Cirurg. clín. exp., 18: 197-254, 1955.
5. FAVA-NETTO, C. - Contribuiçăo para o estudo imunológico da blastomicose de Lutz (Blastomicose sul-americana). Rev. Inst. Adolfo Lutz, 21:99-194, 1961.
6. FAVA-NETTO, C. - Antígeno polissacarídico do Paracoccidioides brasiliensis. Intercięncia, 15:209-211, 1990.
7. FAVA-NETTO, C. & RAPHAEL, A. - A reaçăo intradérmica com polissacáride do Paracoccidioides brasiliensis na blastomicose sul-americana. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 31:161-165, 1961.
8. FAVA-NETTO, C.; GUERRA, M.A.G. & COSTA, E.O.- Contribuiçăo ao estudo imunológico da paracoccidioidomicose. Reaçőes intradérmicas em pacientes com dois antígenos homólogos e dois heterólogos. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 18: 186-190, 1976.
9. FAVA-NETTO, C.; SCHALCH, A.L.O. & ARRUDA, C. - Durabilidade do antígeno polissacarídico do Paracoccidioides brasiliensis Rev. Microbiol. (S. Paulo), 15:27-32, 1984.
10. FAVA-NETTO, C.; VEGAS, V.S.; SCIANAMÉIA, I.M. & GUARNIERI, D.B. - Antígeno polissacarídico do Paracoccidioides brasiliensis Estudo do tempo de cultivo do P. brasiliensis necessário ao preparo do antígeno. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 11:177-181, 1969.
11. FAZIOLI, R.A. - Paracoccidioidomicose experimental murina. Estudo da hipersensibilidade do tipo tardio Săo Paulo, 1990. (Dissertaçăo de Mestrado - Instituto de Cięncias Biomédicas da Universidade de Săo Paulo).
12. REZKALLAH-IVASSO, M.T. - Reaçőes intradérmicas a diferentes tipos de paracoccidioidina e positividade ao teste em formas clínicas distintas de paracoccidioidomicose. In: COLOQUIO INTERNACIONAL SOBRE LA PARACOCCIDIOIDOMICOSIS. Recinto de Quirama, Rio Negro, Antioquia, Colombia, 1986. Resumos p. 34.
13. ZEMBRZUSKI, M.M.S. - Inquérito intradérmico com histoplasmina e paracoccidioidina em duas regiőes do Rio Grande do Sul Porto Alegre, 1993. (Dissertaçăo de Mestrado - Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

Correspondence to:

Prof. Celeste Fava-Neto

Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo

Av. Prof. Lineu Prestes 1374

05508-900 São Paulo, SP, Brasil

Publication Dates

Publication in this collection
22 Sept 2006
Date of issue
Dec 1996

History

Accepted
18 Nov 1996
Received
02 July 1996

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[1] 1. BRITO, T.; RAPHAEL, A.; FAVA-NETTO, C. & SAMPAIO, S.A.P. - Histopathology of the skin test using a polysaccharide antigen of Paracoccidioides brasiliensis. J. invest. Derm., 37:29-37, 1961.

[2] 2. CASTRO, R.M. - Prova da esporotriquina. Contribuiçăo para seu estudo. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 20:5-81, 1960.

[3] 3. COSTA, E.O. & FAVA-NETTO, C. - Bovine experimental paracoccidioidomycosis. Intradermic test standardization. Sabouraudia, 16:103-113, 1978.

[4] 4. FAVA-NETTO, C. - Estudos quantitativos sobre a fixaçăo do complemento na blastomicose sul-americana, com antígeno polissacarídico. Arq. Cirurg. clín. exp., 18: 197-254, 1955.

[5] 5. FAVA-NETTO, C. - Contribuiçăo para o estudo imunológico da blastomicose de Lutz (Blastomicose sul-americana). Rev. Inst. Adolfo Lutz, 21:99-194, 1961.

[6] 6. FAVA-NETTO, C. - Antígeno polissacarídico do Paracoccidioides brasiliensis. Intercięncia, 15:209-211, 1990.

[7] 7. FAVA-NETTO, C. & RAPHAEL, A. - A reaçăo intradérmica com polissacáride do Paracoccidioides brasiliensis na blastomicose sul-americana. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 31:161-165, 1961.

[8] 8. FAVA-NETTO, C.; GUERRA, M.A.G. & COSTA, E.O.- Contribuiçăo ao estudo imunológico da paracoccidioidomicose. Reaçőes intradérmicas em pacientes com dois antígenos homólogos e dois heterólogos. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 18: 186-190, 1976.

[9] 9. FAVA-NETTO, C.; SCHALCH, A.L.O. & ARRUDA, C. - Durabilidade do antígeno polissacarídico do Paracoccidioides brasiliensis Rev. Microbiol. (S. Paulo), 15:27-32, 1984.

[10] 10. FAVA-NETTO, C.; VEGAS, V.S.; SCIANAMÉIA, I.M. & GUARNIERI, D.B. - Antígeno polissacarídico do Paracoccidioides brasiliensis Estudo do tempo de cultivo do P. brasiliensis necessário ao preparo do antígeno. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 11:177-181, 1969.

[11] 11. FAZIOLI, R.A. - Paracoccidioidomicose experimental murina. Estudo da hipersensibilidade do tipo tardio Săo Paulo, 1990. (Dissertaçăo de Mestrado - Instituto de Cięncias Biomédicas da Universidade de Săo Paulo).

[12] 12. REZKALLAH-IVASSO, M.T. - Reaçőes intradérmicas a diferentes tipos de paracoccidioidina e positividade ao teste em formas clínicas distintas de paracoccidioidomicose. In: COLOQUIO INTERNACIONAL SOBRE LA PARACOCCIDIOIDOMICOSIS. Recinto de Quirama, Rio Negro, Antioquia, Colombia, 1986. Resumos p. 34.

[13] 13. ZEMBRZUSKI, M.M.S. - Inquérito intradérmico com histoplasmina e paracoccidioidina em duas regiőes do Rio Grande do Sul Porto Alegre, 1993. (Dissertaçăo de Mestrado - Universidade Federal do Rio Grande do Sul).