Muitos são os problemas envolvendo casos de ruína de edifícios, pontes, entre outros, e especificamente ruína de pilares, que é um dos elos mais importantes do conjunto estrutural. Isto pode ocorrer por falha de projeto, de execução ou ainda, pela evolução e alteração de hábitos. Por isso tem sido de fundamental importância das pesquisas que abordam o comportamento experimental das estruturas. A etapa experimental deste trabalho baseou-se no teste de nove pilares de concreto armado ensaiados à flexo-compressão reta, com excentricidade inicial de 60 mm. Dois pilares foram usados como referência, sendo um com as dimensões originais do pilar e o outro, monolítico, concretado na espessura da peça reforçada. Os demais pilares receberam uma camada de 35 mm de espessura de concreto auto-adensável na face comprimida. Para preparo da zona de interface entre os dois materiais, procedeu-se com a escarificação e a realização de sulcos ao longo desta superfície, onde foram inseridos conectores ligados a armadura transversal do pilar, variando-se a posição e a quantidade dos mesmos. Pode-se concluir que não só a quantidade, mas principalmente, a localização dos conectores utilizados na ligação entre substrato e reforço, é imprescindível para um aumento de resistência e mudança do modo de ruptura.
concreto armado; pilares; concreto auto-adensável; conectores; carga excêntrica
