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Modelos de verificação à flexão de estruturas protendidas

No cálculo da capacidade portante de estruturas protendidas a protensão pode ser considerada tanto como resistência quanto como carga. Tem-se, portanto, o "Modelo 1" que considera os cabos como parte integrante da seção, onde a operação de protensão induz deformação imposta correspondente ao pré-alongamento das armaduras ativas. Alternativamente, tem-se o "Modelo 2" que considera a protensão como caso de carregamento externo, composto por sistema auto-equilibrante de forças nas ancoragens e transversais no concreto. Após ativação da aderência os cabos de protensão são considerados no cálculo como armadura convencional, apenas deslocando o eixo das deformações para levar em conta o pré-alongamento. Apesar do "Modelo 1" ser mais utilizado no dimensionamento de vigas contínuas e estar consagrado na NBR-6118, ele possui o inconveniente do surgimento de esforços adicionais denominados efeitos hiperestáticos de protensão, que precisam ser considerados na verificação a ruptura. O cálculo dos efeitos hiperestáticos de protensão é relativamente simples no caso de vigas contínuas, porém torna-se complexo no caso de pórticos e grelhas e inviável no caso de lajes e cascas. Já no "Modelo 2" não há necessidade do cálculo dos efeitos hiperestáticos, porém as seções forçosamente terão que ser verificadas à flexão composta. Para comparar os resultados dos modelos são apresentados dois exemplos: um pórtico e uma de laje de tabuleiro de viaduto analisado utilizando-se analogia de grelha.

Protensão; Continuidade; Hiperestáticos


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