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AS OCUPAÇÕES DA POPULAÇÃO DO BRASIL NO SÉCULO XVII: UMA TENTATIVA DE ESTANDARDIZAÇÃO1 1 Artigo não publicado em plataforma preprint. Todas as fontes e bibliografia utilizadas são referenciadas no artigo. 2 2 O presente artigo foi desenvolvido no âmbito de uma bolsa de doutoramento com a referência SFRH/ BD/136267/2018, financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e o Fundo Social Europeu. A construção cartográfica presente no artigo foi realizada pela Infografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, à qual o autor deve o seu agradecimento. Artigo escrito em português de Portugal.

THE OCCUPATIONS OF BRAZIL’S POPULATION IN THE 17TH C E N T U RY: AN ATTEMPT OF STANDARDIZATION

Resumo

O presente artigo procura fazer um levantamento das ocupações detetadas no Brasil, ao longo do século XVII, essencialmente nos processos inquisitoriais. De forma a abrir a investigação relativa às ocupações exercidas nesta sociedade colonial a comparações de ordem global, foi aplicado o Historical International Standard Classification of Occupations (HISCO). Esta metodologia é aplicada pela primeira vez ao Brasil da época moderna. Com os resultados obtidos foram feitas análises à distribuição das ocupações pela população, em vários níveis de descrição. O objetivo do artigo é demonstrar as necessidades ocupacionais das diferentes capitanias brasileiras ao longo do século e sob diversas conjunturas. A investida portuguesa em direção ao sertão a partir de alguns centros de povoamento costeiros, acompanhada pelo incremento das necessidades militares que este processo causou, é uma das evidências. A evolução de uma economia fortemente ligada à produção de açúcar, com contingentes humanos, sobretudo em Pernambuco e na Baía, dedicados aos vários trabalhos desta indústria, é também visível.

Palavras-chave
Brasil Colonial; Ocupações; HISCO; Inquisição; Migrações Humanas

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