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PROMESSA OU CONQUISTA? VIRGÍLIO E A BANDEIRA DE MINAS GERAIS (1788-1963)1 1 Artigo não publicado em plataforma preprint. Todas as fontes e toda a bibliografia utilizadas são referidas no artigo, que resulta da convergência dos estudos entre os dois autores - um, latinista especializado na poesia de Virgílio, outro, autor de trabalho sobre a apropriação historiográfica das Cartas chilenas, sátira atribuída a Tomás Antônio Gonzaga. A pesquisa, a sistematização e a redação do presente texto foram realizadas equitativamente pelos dois autores.

PROMISE OR ACHIEVEMENT? VERGIL AND THE FLAG OF MINAS GERAIS (1788-1963)

Resumo

A Inconfidência Mineira é o único episódio do passado colonial que figura no calendário cívico brasileiro como um feriado. Além de associada à figura de Tiradentes, não por acaso oficialmente assemelhada à imagem de Cristo, a bandeira que os inconfidentes teriam esboçado acabou oficializada em 1963 na forma hoje conhecida e tornou-se outro símbolo da conjura eleita como instante fundador da emancipação nacional. Porém, o lema que a compõe - Libertas quæ sera tamen - necessitava de exame mais acurado e de uma compreensão mais precisa da intenção dos inconfidentes, em especial Alvarenga Peixoto, ao escolher esse fragmento das Éclogas de Virgílio (1.27), correntemente traduzido como “Liberdade, ainda que tardia”. Este artigo propõe outra tradução - e, portanto, nova interpretação para esse fragmento.

Palavras-Chave
Inconfidência Mineira; Virgílio; bandeira; éclogas; símbolo

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