Resumo
Este artigo procura mapear e analisar os locais de sociabilidade frequentados pelos intelectuais ligados à revista vanguardista argentina Martín Fierro, que circula entre 1924 e 1927, atingindo 45 números. Buscamos traçar uma espécie de geografia da convivência martinfierrista e compreender como tal agrupamento intelectual demarca espaços específicos de Buenos Aires, dividindo e hierarquizando a cidade. A noção de identidade de grupo se confirma tanto pelo contato pessoal quanto pelo "domínio" de determinados espaços, significados e interpretados segundo uma topografia do poder.
Palavras-chave
intelectuais; sociabilidades; revista Martín Fierro; Buenos Aires; vanguarda