RESUMO
O objetivo deste trabalho foi enfatizar a importância da monitorização dos sinais vitais, particularmente da pressão arterial durante o atendimento odontológico. Por meio de uma revisão narrativa foram discutidas as alterações pressóricas que podem ocorrer durante procedimentos ambulatoriais e as medidas a serem tomadas. A literatura disponível foi consultada em bancos de dados (PubMed, Scielo, Web of Science e Google Scholar), complementada analisando as referências bibliográficas incluídas e atualizada até Abril de 2021. Foram usadas as palavras-chave: Anamnese, Pressão Arterial, Hipertensão Arterial, Crise Hipertensiva, Fatores de Risco, Acidente Vascular Cerebral, Síndrome do Roubo da Subclávia e Aterosclerose. Foi concluído que os cuidados devem ser aplicados em todos os pacientes mas em especial naqueles com idades superiores a 50 anos, hipertensos ou não, com hipercolesterolemia, diabetes, ansiosos e medrosos. Todos os sinais vitais devem ser monitorados, dentre eles, o score de dor. As situações de ansiedade, dor e medo são gatilhos para alterações pressóricas tanto em pacientes normotensos como nos hipertensos controlados. A aferição da pressão arterial, já na primeira consulta, deve ser realizada em ambos os braços e repetida anualmente ou sempre que houver modificação no quadro de saúde do paciente. Em todas as demais consultas, o controle pressórico como também a avaliação de todos os sinais vitais, deve ser no pré-, trans-, pós-procedimento e antes da alta. Diante de qualquer alteração importante, a relação risco/benefício da continuidade do procedimento precisa ser avaliada, para que seja evitado ou minimizado os riscos aos pacientes bem como para realizar os encaminhamentos necessários.
Termos de indexação
Pressão arterial; Hipertensão; Fatores de risco