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Dentes hipersensíveis apresentam inflamação pulpar?

RESUMO

Objetivo:

Este estudo investigou a presença de resposta inflamatória na polpa dentária de ratos apresentando hipersensibilidade dentinária induzida por episódios erosivos.

Métodos:

Dezesseis ratos Wistar foram alimentados com ração peletizada isenta de sacarose por 12 horas; enquanto a dieta estava ausente no restante do período diário, os animais receberam água mineral ou um refrigerante dietético à base de limão, de acordo com o grupo ao qual pertenciam. Oito animais consumiram o refrigerante para a indução do quadro de hipersensibilidade, enquanto os demais receberam água mineral (controle). Após seis semanas, realizou-se a eutanásia dos animais, os quais tiveram suas mandíbulas removidas e seccionadas medialmente no plano sagital, a fim de serem obtidas hemimandíbulas direita e esquerda. Lâminas coradas com hematoxilina-eosina foram analisadas sob microscopia óptica.

Resultados:

A avaliação histológica dos grupos controle e experimental revelou ausência de processo inflamatório no tecido pulpar e também não foi observada a presença de células inflamatórias como linfócitos, plasmócitos, eosinófilos ou macrófagos. Em adição, não houve edema ou vasos sanguíneos dilatados e congestos. O teste de Mann-Whitney demonstrou inexistência de diferença significativa (p = 1,000) entre os grupos experimental e controle.

Conclusão:

No modelo animal adotado, a hipersensibilidade dentinária não desencadeou resposta inflamatória na polpa dentária.

Termos de indexação
Dentina; Hypersensibilidade; Inflamação pulpar; Modelo animal; Erosão dentária

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