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Análise do crescimento e viabilidade celular em membranas de poli (L-ácido láctico-CO-ácido glicólico): um estudo in vitro

RESUMO

Objetivo:

Esse trabalho avaliou, in vitro, os efeitos biológicos no crescimento e viabilidade celular de fibroblastos em membranas de PLGA com e sem sinvastatina.

Materiais e métodos:

Foram utilizados dois grupos de membranas reabsorvíveis de polímeros sintéticos: PLGA com sinvastantina e sem sinvastantina, recortadas em formato apropriado para adaptar nas placas de 24 wells termométricas. Os fibroblastos foram cultivados em membranas reabsorvíveis, sendo avaliadas em relação à proliferação e viabilidade em 24, 48 e 72 horas após o início do cultivo, os testes foram realizados em triplicata. Para a análise do crescimento celular foi utilizado o método de exclusão vital azul de Tripan, enquanto a viabilidade celular foi observada pelo teste MTT. Os resultados obtidos foram estatisticamente analisados utilizando Two-Way ANOVA, seguido pelo teste de Bonferroni, com intervalo de confiança de 95% e um valor de P inferior a 0,05 foi aceito como estatisticamente significativo.

Resultados:

Foi observado diferença estatística (p<0,01) entre o grupo controle (2,16x104 ± 0,51 células) e o grupo PLGA com sinvastatina (1,58x104 ± 0,36 células) no período de 48 horas. Após 72 horas, diferenças estatísticas (p<0,001) foram observadas entre o grupo PLGA com sinvastatina (1,66x104 ± 0,49 células) e o grupo PLGA sem sinvastatina (2,25x104 ± 0,2 células) em comparação ao grupo controle (2,81x104 ± 0,33 células) quanto a proliferação celular. Diferenças estatísticas (p<0,05) foram observadas entre o grupo controle (0,27 ± 0,05) e o grupo PLGA com sinvastatina (0,21 ± 0,03), da mesma forma que, diferença estatística (p<0,001) foram observadas entre o grupo PLGA sem sinvastatina (0,19 ± 0,02) e grupo controle após 24 horas. No período de 48 horas e 72 horas diferenças estatísticas (p<0,001) foram observadas entre o grupo controle (0,36 ± 0,09 e 0,55 ± 0,05, após 48 e 72 horas respectivamente) e o grupo PLGA sem sinvastatina (0,26 ± 0,05 e 0,34 ± 0,07, após 48 e 72 horas respectivamente), assim como, o grupo PLGA com sinvastatina (0,27 ± 0,04 e 0,31 ± 0,04, após 48 e 72 horas respectivamente) quanto ao teste de viabilidade celular.

Conclusão:

A associação de sinvastatina às membranas de PLGA apresentou um efeito inibitório na proliferação de fibroblastos, bem como induziu uma redução da viabilidade celular destes, deste modo, sugere-se a utilização de PLGA associado à sinvastatina como uma ferramenta para auxiliar na regeneração óssea guiada.

Termos de indexação
Fibroblastos; Ácido láctico; Sinvastatina

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