RESUMO
Objetivo:
Validar clinicamente a Neonatal Skin Condition Score - versão portuguesa com recém-nascidos portugueses, verificando se o risco de lesão da pele nessa população é influenciado pela sua condição.
Método:
Estudo observacional, transversal e metodológico, realizado de 2018 a 2021. Na coleta de dados, utilizaram-se a Neonatal Skin Risk Assessment Scale - versão portuguesa e a Neonatal Skin Condition Score. Desta última, realizou-se a validação de conteúdo e a estimação da sensibilidade dos itens. Utilizou-se a MANOVA para avaliar se o efeito das variáveis independentes (fatores intrínsecos e extrínsecos) sobre as dependentes (escoredas duas escalas) era estatisticamente significante. Amostragem não aleatória (n=167).
Resultados:
Os itens apresentaram boa sensibilidade. A MANOVA revelou que os fatores tiveram efeito significante sobre os escores das duas escalas.
Conclusão:
A comparação das escalas evidencia validade clínica, demonstrando que melhor condição da pele corresponde a menor risco de lesão, podendo as duas escalas ser aplicadas concomitantemente.
Palavras-chave:
Recém-nascido; Neonatologia; Pele; Estudo de validação; Enfermagem