COMPONENTES PRÉVIOS DO CENÁRIO |
1 - Tema:
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ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM DOR TORÁCICA. |
2 - Conhecimento prévio do aprendiz:
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Se dará por meio de conteúdo teórico (aula expositiva por meio de slide e direcionamento teórico com base em referências atuais) e a prática, por meio de treinamento prático, sendo possível repetição quantas vezes forem necessárias. Para aproximação com a metodologia, o grupo terá a oportunidade de participar de cenário de simulação realística em sala com 1 voluntário e os demais participantes sendo observadores da cena. |
3 - Objetivos da aprendizagem:
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Desenvolver entre os discentes competências e habilidades técnicas e não técnicas para o atendimento ao paciente com dor torácica. |
4 - Fundamentação teórica:
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ACLS, 2013/2020 AHA, 2015/2020 BRUNNER & SUDDARTH, 2015. GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO, 2018 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2015 |
PREPARO DO CENÁRIO |
5 - Fidelidade do cenário:
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Cenários híbridos de simulação clínica com uso de tecnologias mistas, sendo utilizado paciente simulado (atores e manequins sem interação), além de simuladores de monitor e ECG sem interação em tempo real. |
6 - Os casos clínicos são coerentes? (Descrição dos casos ao participante e ao instrutor)
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CASO CLÍNICO 1- TRIAGEM: Paciente P.K, 42 anos, sexo masculino, deu entrada na emergência do hospital com quadro de dor no peito irradiando para o braço esquerdo. Ao exame, apresenta dispneia, náuseas, pele fria e úmida. O paciente está acompanhado com o familiar, que relata que o paciente passou por emoção forte. O técnico de enfermagem já realizou os sinais vitais. Você é o profissional responsável (enfermeiro/médico) desta unidade e coordenará o fluxo desse atendimento. Sinais vitais iniciais: Na triagem (PA: 90x50 mmHg, FC: 126 bpm, SpO2: 91%, FR: 23 rpm). Realize a coleta de dados de forma objetiva, com base na sigla SAMPLA. Classifique a urgência do atendimento pelo protocolo de Manchester. Passe o caso do paciente para o setor que dará continuidade ao atendimento. CASO CLÍNICO 2 - ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA: Paciente P.F, 43 anos, deu entrada na emergência do hospital com quadro de dor torácica, além de náuseas, tontura e dispneia. Após triagem foi classificado com prioridade laranja e encaminhado para o seu setor receber os primeiros cuidados imediatos. O paciente está monitorizado para avaliação dos sinais vitais contínuos. Você é o profissional responsável pela unidade de emergência, coordenará o atendimento e delegará as funções, se necessário. Estão presentes na cena: o paciente, o acompanhante e um técnico de enfermagem. Sinais vitais - (Visível no monitor): (PA: 70 x 50 mmHg, FC: 132 bpm, SpO2: 89%, Tax:35,7ºC). Inicie o atendimento conforme preconizado ao paciente com dor torácica. Conforme as prioridades do atendimento, você poderá delegar ao técnico de enfermagem os procedimentos que ele poderá executar. Realize corretamente o ECG com 12 derivações. |
7 - Caracterização dos atores e instruções sobre a atuação:
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Paciente: Roupa simples, expressão de dor em face, mão no peito, se mostra agitado e desnorteado. Você é um homem de idade média, roupa simples, queixa de dor no peito e falta de ar. Demonstra agitação, ansiedade, relata constantemente aumento da dor. Não consegue responder as perguntas feitas pela enfermagem. Acompanhante: Familiar do paciente, roupa simples. Fornece informações do paciente, dizendo: “ele é hipertenso, diabético e passou por emoção forte agora pouco”. Se mostra ansiosa e preocupada com a situação. Técnico de enfermagem - cenário 1: Se posiciona ao lado da cadeira de rodas e leva a cadeira até o paciente, se for solicitado pelo participante que o paciente seja encaminhado de cadeira. Técnico de enfermagem- cenário 2: Está presente no cenário e logo no início se apresenta, dizendo: - Olá! Eu sou o técnico de enfermagem de plantão estou aqui para ajudar no que for preciso! Se mostra calmo e proativo para realizar as ações que forem delegadas pelo enfermeiro (oxigênio e acesso venoso). OBS: Se for delegado o ECG, ator dizer que não sabe realizar. Dica: Caso o participante não se atente ao monitor, o ator questiona se o participante já olhou os sinais vitais e se está tudo bem? |
8 - Recursos humanos:
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Público-alvo: Acadêmicos e/ou profissionais de saúde que se inscrevam na atividade e tenham sido expostos ao conteúdo teórico e prático programado para realização da atividade. Facilitador: pesquisadores, profissionais capacitados para realizar intervenção educativa em Universidades e Hospitais. Atores: Pessoas treinadas para atuação do papel de paciente, acompanhante e Técnico de Enfermagem. |
9 - Recursos materiais:
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Composição Estrutural: Mesa, cadeiras, maca hospitalar com identificação do leito, biombo, pia, lixo infectante e comum, identificação de sala de emergência, régua de gases na parede, suporte de soro, cadeira de rodas, Monitor cardíaco completo, aparelho de Eletrocardiograma. Materiais necessários para a atuação do participante: Luva de procedimento, algodão, compressa de gaze, álcool, gel eletro condutor, material de oxigenoterapia (fluidificador conectado ao oxigênio e cateter de O²), bandeja com materiais para acesso venoso. Materiais avulsos: Agulhas, seringas, fralda descartável, aparelho para tricotomia descartável, estetoscópio, termômetro axilar, aparelho para aferir pressão arterial, oximetria de pulso, macronebulização. |
10 - Motivo da internação:
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Dor torácica que se irradia ao braço esquerdo e dispneia. |
11 - Parâmetros vitais:
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Sinais vitais iniciais: Na triagem (PA: 90x50 mmHg, FC: 126 bpm, SpO2: 91%, FR: 23 rpm). Sinais vitais - na sala de emergência: (PA: 70 x 50 mmHg, FC: 132 bpm, SpO2: 89%, Tax:35,7ºC). Visível no monitor. |
12 - Intervenções esperadas:
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Espera-se que o participante - No cenário 1: Realize a triagem de forma objetiva, com base no histórico direcionado (SAMPLA); Realize correta classificação de risco, de acordo com Manchester; Realize passagem de plantão completa e coerente. - No cenário 2: Reconheça o paciente hemodinamicamente instável; Avalie e faça as intervenções conforme preconizado; Delegue funções para equipe de enfermagem como: acesso venoso calibroso, coleta de sangue; Realize o ECG, avalie ou solicite o médico em até 10 min e realize os registros do atendimento. |
13 - Resultados esperados:
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Aquisição de habilidade e competências no atendimento inicial de emergência ao paciente com dor torácica. Objetivando habilidade técnica e de comunicação com o paciente e familiar, além da equipe. |
14 - Complexidade do cenário:
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Cenário de simulação clínica de baixa e média fidelidade. |
15 - Espaço físico:
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Indica-se laboratórios de prática (instituições de ensino ou saúde) ou In Situ. |
16 - Tempo estimado do cenário:
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Ao total de 10 a 15 minutos para realização dos 2 cenários. Para cada cenário de forma individual, de 5 a 7 minutos. |
17 - Validação do cenário:
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Após a avaliação e sugestões dos juízes serão realizados os ajustes, e posteriormente o teste piloto dos cenários. |
COMPONENTES FINAIS DO CENÁRIO |
18 - Desenvolvimento do cenário:
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Cenário 1: - Anamnese direcionada: Hipertenso, diabético, sem alergias. - Classificação de risco Laranja - encaminhamento para o repouso. Cenário 2: - Exame físico: Avaliação inicial com abordagem ABCDE. -Evolução da situação: Paciente dá entrada ao serviço de emergência com queixa de dor torácica. Na sala de emergência, paciente com monitorização dos sinais vitais é possível perceber sinais de instabilidade. Após o aluno realizar a abordagem inicial ao paciente, deverá identificar a gravidade e realizar o ECG corretamente dentro do tempo da estação. - Fator crítico do cenário: Paciente hipotenso, taquicárdico dispneico com saturação baixa, necessita de suporte de O². - Pistas: O técnico de enfermagem e a acompanhante fornecerão informações ao participante conforme questionamento do mesmo. |
19 - Avaliação da simulação:
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Será por meio de checklist de tarefas com base no Exame Clínico Objetivo e Estruturado (OSCE). |
20 - Debriefing:
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Condução do debriefing referente à reflexão e análise: momento do feedback por meio de revisão do atendimento juntamente com o aluno, por meio do checklist de avaliação, avaliando pontos fortes, fragilidades e melhorias. Ocorrerá após o cenário simulado. A duração estimada da sessão é de 30 minutos. |
21 - Aplicação da escala de satisfação e segurança
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Aplicação aos estudantes para avaliação da satisfação com a aprendizagem com simulação. |