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Tempo estímulo-resposta aos alarmes de pressão arterial invasiva: implicações para a segurança do paciente crítico

Estudo observacional, descritivo, exploratório, do tipo estudo de caso. Teve como objetivos medir o tempo estímulo-resposta da equipe aos alarmes de monitorização da pressão arterial invasiva (PAI) e analisar as implicações desse tempo para a segurança do paciente. De janeiro a março de 2013, foram realizadas 60 horas de observação estruturada e registro de alarmes disparados por monitores de PAI em uma UTI para adultos de um hospital militar da cidade do Rio de Janeiro. Foram registrados 76 alarmes de PAI (1,26 alarmes/hora), dos quais 21 alarmes (28%) foram atendidos e 55 (72%) considerados fatigados. O tempo médio de resposta aos alarmes foi 2 minutos e 45 seg.undos O déficit de recursos humanos e a planta física foram fatores determinantes no retardo da resposta aos alarmes. O alargamento do tempo de resposta a esses alarmes pode comprometer a segurança do paciente com instabilidade hemodinâmica, especialmente em situações de choque e uso de drogas vasoativas.

Alarmes clínicos; Fadiga; Segurança do paciente; Terapia intensiva


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