RESUMO
Objetivo
Estimar a prevalência de violação de direitos do acompanhante durante a internação da mulher para o parto.
Método
Estudo transversal, conduzido em maternidades públicas de Florianópolis, entre 2015 e 2016, com dados de entrevista individual com 1.145 acompanhantes. Na análise, aplicou-se cálculo de razão de prevalência e teste qui-quadrado de Pearson.
Resultados
Mulheres (92,8%), que acompanharam o pré-natal (93,1%) e desconheciam a lei do acompanhante (92,7%) sofreram mais violação de direitos. Não ter recebido orientação escrita (93,6%), não ter identificado o profissional assistente (65,0%) e não ter sido estimulado a participar do cuidado (55,9%) foram direitos violados. O acolhimento e a comunicação com a equipe foram os aspectos assistenciais que mais infringiram direitos do acompanhante.
Conclusão
A elevada prevalência de violação de direitos demonstra o desrespeito e a necessidade de valorização do acompanhante de parto.
Palavras-chave
Acompanhantes formais em exames físicos; Parto humanizado; Direito à saúde; Serviços de saúde; Parto; Hospitalização