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Leishmaniose visceral: distribuição temporal e espacial em Fortaleza, Ceará, 2007-2017* * Para a pesquisa, a autora Clarice Pessoa Almeida recebeu apoio financeiro na forma de bolsa de mestrado, concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

Leishmaniasis visceral: distribución temporal y espacial en Fortaleza, Ceará, Brasil, 2007-2017

Resumo

Objetivo:

Analisar a tendência temporal e descrever a distribuição espacial da leishmaniose visceral (LV) em Fortaleza, 2007-2017.

Métodos:

Estudo ecológico, mediante regressão temporal segmentada e mapeamento temático.

Resultados:

No período 2007-2017, foram confirmados 1.660 casos novos e 97 óbitos. No período 2007-2010, a incidência foi ascendente (variação percentual anual [Annual Percent Change], APC=8,7% - IC95% -3,3;34,1), enquanto a mortalidade (APC=-25,9 - IC95% -48,5; -10,6) e a letalidade (APC=-33,0 - IC95% -53,7;-17,6), descendentes. No período 2010-2015, a incidência reduziu (APC=-15,8 - IC95% -25,1;-4,0), mas a mortalidade (APC=18,7 - IC95% 9,4;50,6) e a letalidade (APC=40,1 - IC95% 22,5;72,0) apresentaram tendência de crescimento. Em 2015-2017, decresceram a incidência (APC=-24,6 - IC95% -36,2;-10,3) e a mortalidade (APC= -44,6 - IC95% -58,8;-17,6); a letalidade se manteve estável (APC=-13,5 - IC95% -38,7;3,8). Houve concentração de bairros com incidência elevada na região oeste da cidade; porém, a mortalidade e a letalidade não apresentaram padrões espaciais definidos.

Conclusão:

A LV é endêmica em Fortaleza, embora tenha havido declínio no último triênio estudado.

Palavras-chave:
Leishmaniose Visceral; Distribuição Temporal; Distribuição Espacial; Epidemiologia; Saúde Pública

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