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Adesão às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil

Adhesión a medidas de restricción de contacto físico y diseminación del COVID-19 en Brasil

Resumo

Objetivo:

Analisar a adesão da população às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil.

Métodos:

Inquérito de saúde, realizado pela internet, com amostragem em cadeia, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. A intensidade da adesão à restrição de contato físico foi analisada segundo características sociodemográficas, utilizando-se modelos de regressão logística para investigar associações com ‘Nenhuma/pouca adesão’.

Resultados:

Dos 45.161 participantes, 74,2% (73,8-74,6%) relataram intensa adesão às medidas. O grupo que não aderiu às medidas foi composto homens (31,7%), com idade de 30 a 49 anos (36,4%), baixa escolaridade (33,0%), trabalhando durante a pandemia (81,3%), residentes nas regiões Norte (28,1%) e Centro-Oeste (28,5%) do país. Houve importante redução das taxas de crescimento diário, de 45,4 para 5,0%.

Conclusão:

Grande parte da população brasileira aderiu às medidas de restrição de contato físico, o que, possivelmente, contribuiu para reduzir a disseminação da COVID-19.

Palavras-chave:
Coronavírus; Quarentena; Pandemia; Epidemiologia; Brasil

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