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Renda não agropecuária e condições de infraestrutura e acesso a bens de consumo em domicílios rurais (nordeste e sul)

Resumo:

O objetivo deste artigo é analisar o impacto da renda não agrícola nas condições de infraestrutura e acesso a bens de consumo duráveis ​​para famílias rurais do Nordeste e Sul do Brasil. Para tanto, foram utilizados microdados da Pesquisa por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2002 a 2015. A metodologia consistiu na construção de um índice de infraestrutura domiciliar e acesso a bens de consumo duráveis e na estimação de uma regressão quantílica para verificar o efeito da renda do trabalho sobre esse índice. Os resultados mostraram que as famílias que praticam atividades pluriativas e não agrícolas apresentaram rendimentos médios mais elevados, em comparação com as famílias agrícolas. No entanto, o impacto da renda nas variáveis ​​analisadas foi maior no grupo de famílias rurais mais pobres, independentemente da atividade praticada e da região. Em outras palavras, atividades pluriativas e não agrícolas podem contribuir, em um primeiro momento, para promover mudanças significativas em um contexto de precariedade. No entanto, não conseguem gerar renda suficiente para contribuir com mudanças estruturais em famílias mais bem equipadas.

Palavras-chave:
renda; atividades não agrícolas; condições de infraestrutura domiciliar e bens de consumo duráveis

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