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Menstruação decolonial

Resumo:

A menstruação foi parte de uma colonização patriarcal dos corpos ao longo da história do pensamento ocidental. Nos últimos quatro anos, entretanto, uma série de propostas vem tensionando tal processo de colonização, especialmente as nascidas em territórios de Abya Yala. Este artigo enfoca tais exemplos, pertencentes à chamada Ginecologia Natural, e estuda-os através da exploração semiótica de duas questões: por um lado, a linguagem que esses discursos usam em manuais, fanzines ou páginas na internet; e por outro lado, o conhecimento que constroem e/ou reivindicam sob as premissas de um empoderamento feminino, de uma autogestão da saúde e de um gozo corporal.

Palavras chave:
Ginecologia Natural; menstruação; corpos; pensamento decolonial

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